23 de out. de 2009

Buuuu

Sobre os monstros que nós mesmos criamos, anote aí: eles são menos assustadores do que parecem. Quando a gente olha de perto, vê que é só um medinho pintado de verde. Ou uma complicaçãozinha com narigão torto e calombo nas costas.
Meu ócio criativo está sendo produtivo. Sobra tempo para enxergar esses medos e ver que a tinta verde inclusive descascou. Também descobri que a ansiedade é como um fermento, faz os monstrengos crescerem.
Os entrevistadores do IBGE deveriam incluir uma pergunta sobre isso pra ajudar a desmistificar. “Você tem quantas TVs? E geladeiras? E medos? O que... medo do microondas estragar, com tanta oferta por aí?”
No meu caso, estar sem emprego poderia ser um monstro. Então dedico 8 horas por dia (com 2 horas de almoço), para provar a mim mesma que não é monstro coisa nenhuma, apenas um fato. E que será logo resolvido.
Como diria aquela música, tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo.

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