3 de nov. de 2010

O blind date da literatura

Ontem fui a convidada do Sarau Elétrico, um evento superlegal que acontece aqui em Porto Alegre, pra falar sobre o meu livro. Faz anos que toda terça de noite um bando de malucos por literatura se encontra no bar Ocidente, reduto de modernos e baladas. É tipo assim um blind date da literatura. Existe um tema (no meu caso, Rompimentos), um convidado, mas a gente nunca sabe os outros autores que serão lidos na hora. Essa espontaneidade é o segredo do Sarau. E o pessoal fica lá, ouvindo trechos de livros, comentários hilários e inteligentes. Depois uma banda toca e a noite segue. Quem comanda tudo são os quatro que aparecem na foto. Eu estou sentadinha no meio. Da esquerda pra direita: Luis Augusto Fischer, escritor e professor de literatura que escreveu a orelha do meu segundo livro. Katia Suman, uma figuraça, radialista e apresentadora de TV. Claudia Tajes, publicitária, roteirista da Globo (escreveu A Vingativa do Meyer, um dos episódios de As Cariocas) e autora de vários livros engraçadíssimos. E o professor Claudio Moreno, que fala sobre Mitologia Grega como se os deuses do Olimpo fossem seus vizinhos. Recomendo. É uma atração turístico-cabeça da cidade.

Foto tirada pela amiga Kelly.

2 de nov. de 2010

Cada coisa no seu lugar

A quantidade de flores que tinha na minha casa semana passada não era normal. Mesmo trocando a água, um dia elas secam, morrem, saem do vaso para o lixo. E tudo volta a ser como antes, os vasinhos e plantas de sempre, cada um no seu lugar.
Enquanto escrevo esse post, escuto a normalidade ao meu redor. E agradeço mentalmente. Os guris jogam Playstation e conversam na sala ao lado, algum carro passa na rua, o Ricardo descansa no quarto. As últimas 24h saíram dos trilhos. Em pleno feriadão, o Fabinho passou mal e teve outra crise (conforme já contei aqui e aqui) depois de mais de um ano superbem. Ficou um dia no hospital em observação e chegamos há pouco em casa. Se você tem filhos, vai entender o sufoco. Se ainda não tem, acredite quando dizem que NADA no mundo é mais importante do que o bem-estar deles.
Eu gosto da minha casa assim, cada um de nós quatro no seu lugar. Ó, acabei de sair do computador pra apartar uma briga. Definitivamente, está tudo bem.

1 de nov. de 2010

Boa sorte

Não votei na Dilma, apesar de ter votado inúmeras vezes no seu partido. E não pense que votei no Serra toda empolgada. Muita gente ficou esnucada, como eu. Política é um assunto que não tenho facilidade para entender, muito menos para escrever sobre.
Agora que é fato consumado, espero que ela não deixe de lado aquela característica hoje em dia tão valorizada no mundo corporativo: a sensibilidade feminina. Estou para ver emprego com ambiente mais pesado do que esse. Independente do sexo, todo presidente precisa honrar o cargo que ocupa. Seja de uma empresa, seja de um país.

Foto: Krisatomic

30 de out. de 2010

Life is for sharing



Imagina você chegar de viagem e ser recebido assim, com um welcome back coletivo e empolgante. Esse tipo de ação se chama flashmob e foi feita no aeroporto Heathrow em Londres por uma empresa de telefonia. A vida é para compartilhar, eles dizem. E eu concordo.

(Dica do Mauro Dorfmann e do Márcio Callage, via Facebook)

Revolução Industrial

Esse post não é sobre homens, muito menos quiches. É sobre verdades prontas. Ou a poderosa fábrica de rótulos que a gente administra, muitas vezes sem se dar conta. Eu caio nessas ciladas de vez em quando. Acho que uma determinada pessoa é antipática, por exemplo. Mando imprimir o rótulo e pronto. Ainda bem que a vida sempre dá um jeitinho de mostrar que a gente pode ter se enganado feio, que não dá pra julgar alguém sem conhecê-la direito. Uma conversa, uma aproximação casual, um assunto em comum e tudo muda. O queixo cai, o rótulo desgruda na hora. Fico feliz e com uma sensação incômoda de que posso ter perdido um valioso tempo de convivência com aquela pessoa. Tenho vontade de dar férias coletivas, decretar falência, gritar "parem as máquinas!!" pra minha fábrica de rótulos. Só que, conscientemente, a gente não consegue comandar tudo. O ser humano tem engrenagens complicadas. E, por isso mesmo, é tão fascinante.

29 de out. de 2010

Algumas fotinhos




Nada como um dia depois do outro, né?



Todo show tem um backstage

Ontem a sessão de autógrafos foi emocionante. Não sei como o meu pulso resistiu. Revi tantos amigos, conheci gente nova e adoro isso! Se não fosse a turma aí de cima, nada teria acontecido. Esse é o backstage de O Diário de Uma Demitida. Da direita para a esquerda: Andressa Damin, produtora executiva da Editora Nova Prova. Luciana Thomé, assessora de imprensa e agitadora cultural. Simone Schlottfeldt, a Nova Prova em pessoa. Eu. E Guilherme Rex, que fez o projeto gráfico do livro. Mas antes, ele fez a ponte comigo e a Andressa. E como se não fosse o suficiente, fez o livro chegar na Casa dos Verissimo. Beijão, adoro vocês!