25 de abr. de 2011

Radicalismo pós feriado

Depois de quatro dias em casa, com tempo de sobra pra fazer alguma/qualquer atividade física, não fiz nada metabolisticamente produtivo. E para agravar a situação, meus filhos ganharam tantos ovos de Páscoa que me surpreendi. Então pensei o seguinte: vou ter que radicalizar.
E o bode expiatório vai ser o pão. Cortar chocolate é óbvio demais. Se eu mudar o foco e criar outro problema, nem vou lembrar dos chocolates lá em cima no armário. E, se tudo der certo, matarei dois coelhos (o da Páscoa inclusive) com uma marretada só.
Eu até consigo sobreviver sem chocolate. Agora sem pão?!! Seria radical demais, quase impossível, uma experiência pra entrar no Guinness. Vou deixar de comer meu(s) amado(s) pãozinho(s), que tanto me enche de calorias e alegrias, em troca de uma cintura mais proporcional à minha estatura. Os jeans vão agradecer.
Se eu conseguir tirar o pão por completo da minha rotina, nem que seja por uma semana pra fazer o teste, vai ajudar. Sem pão e, consequentemente, sem geleia, requeijão, sandubinhas, torradinhas. Ele será substituído, esquecido, renegado, largado e ignorado até mofar e sucumbir. Antes ele do que eu. Tenho um lado xiita, só preciso colocar em prática.
Para que meu plano dê certo, vou imprimir e colar na geladeira essa imagem nada saborosa de um chinelo feito de pão. Ô falta de appetite-appeal! Quem vai querer comer um pão pantufa? Ou um pão chinelão? Posso sentir daqui o chulé. Duvido que alguma margarina desesperada se habilite. Eu, por enquanto, estou fora.

2 comentários:

Alexandra Lopes Da Cunha disse...

Adorei essa foto! eu também amo pães, brioches, croissants e muffins. Me deixa em uma padaria que eu faço um estrago!
Boa sorte. Eu também vou precisar!
bjs

Fernanda Reali disse...

Prefiro abrir mão de um chocolate a ficar sem pão.

Toda segunda feira eu passo sem pão, sem farinhas, sem carnes. É o dia do detox, por causa das caiirinhas e cervejinhas do fim de semana. É chato, mas faz diferença cortar tudo um dia por semana.

beijoooo