
Amanhã recomeçam as aulas e quem tem filhos em idade escolar sabe o quanto a vida de toda a família modifica de março a dezembro. Aqui em casa, a mudança é brusca. Como eles estudam de manhã, o madrugadão é implacável. O toque de recolher, também. Depois da primeira semana, a rotina coloca tudo no seu devido lugar. As olheiras somem com o tempo.
É cheque pro inglês, taxi pro basquete, bilhete pra professora de um, lanche coletivo para o outro. Confere temas, ajuda nos trabalhos, leva e busca na casa dos colegas. Procura o livro que pediram e não tem em nenhuma livraria. Cola os horários na parede dos quartos. Tudo que facilite a vida.
Meus garotos vão para a quarta e a oitava séries. No final do ano, o Rafa vai se formar! E já conta os dias para a viagem que a seleção de basquete do Anchieta vai fazer para a Argentina. Já o Fabio vai ter o último ano só com uma profe, ou seja, a coisa começa a complicar. E vai para as Missões. E vai nos fazer ir na missa (muitas), em função da catequese.
Eu peço força, tempo disponível e paciência para acompanhar tudo isso. Acho que o colégio é uma das fases mais legais que existem. Cansa, esgota, monopoliza, sacrifica, mas deixa saudade.
Passou a fase das maquetes de isopor. Isso já é um alívio.