Um garçom nos disse que Salus é a melhor água do mundo. Talvez seja por isso que uma garrafinha custe até 7 reais nos restaurantes. E olha que a minha turma é chegada numa água. Não tomam refrigerante, muito saudável no Brasil e uma desgraça no Uruguay. Eu devia ter obrigado a família inteira a beber somente Clericot a semana inteira. Tem fruta, faz bem para as crianças.
Mas não foi a Salus quem nos levou à falência. Descobrimos uma pizzaria delícia, numa esquina charmosinha, longe da turistada. Foi aquela empolgação. Mesinha na rua. Noite bonita. Mais pizza. Mais Clericot. Mais Salus. E eu achando graça de tudo (culpa das frutas). Na hora de pagar a conta, descobrimos que ninguém havia perguntado se aceitavam cartão. Era óbvio que sim. A tarjeta amiga. Não?? No, solo efectivo. Traduzindo, pilas. Grana. Uma notinha em cima da outra.
O que deu de neguinho catando moeda, eu nem conto. Somando tudo que tínhamos, deu EXATAMENTE para pagar a conta. Se antes a gente tivesse dado gorjeta pro guardador de carro na saída da praia (e só não demos porque o cara sumiu), não dava pra pagar. E vá explicar em portunhol alcoolizado que seria preciso deixar metade da família como cheque-caução, ir no hotel pegar reais, depois ir no câmbio trocar e só então voltar lá. O Fabio dizia que não lavava pratos de jeito nenhum, apesar de eu argumentar que em quatro seria mais rápido. Até foto minha e do Ricardo contando dinheiro o Rafa tirou.
Recomendo a Pizzaria Pino, lá na ponta da Península. Desde que você leve pesos, claro.
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