
31 de jan. de 2011
Qual é a sua posição preferida?

Imagem: Blue Bus
26 de jan. de 2011
O novo lixo seco

O tempo passou e a turma aqui do ocidente também começou a achar que os eletrodomésticos envelhecem rápido demais. Com tantos gadgets que surgem a preços mais acessíveis, a gente faz o upgrade e não se dá conta do lixo tecnológico que acumula.
Abra seus armários e gavetas. Você vai se surpreender ao achar aquela câmera velhinha que segue esquecida, o aparelho de dvd que ia ser passado adiante mas ainda está lá, a filmadora grandona e desajeitada que você nem lembrava mais. Com certeza, vai encontrar algum celular que ainda funciona muito bem - mas você tinha pontos acumulados e o trocou por um modelo novo e incrível. Aliás, os celulares modernos e suas câmeras velozes aceleram a passagem do tempo e descartam o que a gente tem em casa. Nossos avós desconheciam esse desapego digital.
Imagem: FFFFound
25 de jan. de 2011
Ou bunker, como queira

O lugar que nos tira o IPTU também nos dá muita coisa em troca. O sofá pode estar desbotado, a parede precisando de tinta. É em casa que a gente se sente confortável por dentro. É lá que temos a sensação de pertencimento, o território é nosso, as panelinhas também.
Eu já tive a fase das plantas, das almofadas, dos enfeites, dos copos. Agora a curtição é aromatizador de ambiente. Porque sempre dá pra deixar a experiência ainda mais sensorial. Parece que a sala tomou banho e o ar ficou mais convidativo. Tudo menos abrir a porta de casa e ser recebida pelo cheiro de bife do almoço (a menos que seja meio-dia).
Instalação: Andrew Byrom's 3-D type
Momento tenso

24 de jan. de 2011
Quando o dia é sempre escuro

Eu tento ser o mais positiva possível, já é um raciocínio automático trocar as nuvens escuras pelo sol. Gente que só pensa/fala/conta desgraça contamina o ar feito fumaça de charuto. Não dá pra respirar, o jeito é trancar a respiração e sair de perto.
Usar ou não usar? Eis a questão

Foto: FFFFound
21 de jan. de 2011
Lost in translation

Tive uma ideia

O novo hype na decoração?

Um leque de possibilidades

Quando vi esse gráfico (não deixa de ser) no Facebook, foi como encontrar um livro de 800 páginas sobre o tema. Olha a sutileza das possibilidades! Something But Nothing é angustiante, porém melhor do que nada. Fuck Buddy é um comportamento pós-moderno-objetivo-sincero-descolado que ainda vai sustentar muito roteirista de Hollywood e anistiar consciências pesadas. Preste atenção: Fuck Buddy é diferente de Bestfriends with Benefits - provavelmente na intensidade e/ou frequência. Inclusive em breve veremos no cinema mais próximo a Natalie Portman e o Ashton So Hot Kuchter passando por esse dilema na comédia romântica No Strings Attached, que anteriormente iria se chamar como? Friends with benefits.
Esse info-cyber-gráfico deve ter sido feito por uma mulher. Talking e Kinda Talking é genial! Também adoro a sinceridade de No GF/BF Since Birth e a resignação de Forever Alone. Mas meu preferido é It's complicated. Resume tanta amizade por aí. Que o digam Meryl Streep, Steve Martin e Alec Baldwin, que recentemente passaram por isso.
Imagem: um achado da Lise Bing
20 de jan. de 2011
Amor antigo




Fotos: Ephemera Assemblyman
19 de jan. de 2011
O valor do espaço

Na minha cozinha, a hierarquia dos potes é rigorosa. Não posso ver um restinho de comida ocupando 3 vagas na garagem que já tomo uma providência imediata. E lá se vai a mudança para uma metragem adequada. Do maior para o menor. Ou sendo mais específica, do pote grande para o médio confortável, depois para o médio justinho, para o pequeno espaçoso, o pequeno apertado e o minipote claustrofóbico. Seria injusto uma rúcula velhinha, já com o pé na cova do lixo, ficar guardada em uma área nobre da gaveta de verduras, enquanto o kg de batata se espreme e quase vira purê. Ordem de despejo nela! Eu vivo lavando potes mas fico com a consciência tranquila.
17 de jan. de 2011
Filhos idealizados X Filhos reais

Meus filhos nunca dormiram a noite inteirinha quando eram bebês. Sei que existem pais felizardos que narram essa experiência surreal com detalhes. Impossível não comparar com as noites em que o Rafa nos fazia acordar cinco (5) vezes.
Meus filhos não gostam de ler, não tanto quanto eu. E também já fui informada de que existem, sim, crianças da mesma idade que devoram livros enormes. Por isso, estabeleci como missão de férias fazer a dupla ler.
Acreditando que milagres podem mesmo acontecer, quero que eles descubram que leitura dá prazer, não sono. E que a gente pode esperar o dia inteiro para finalmente chegar de noite e retomar um livro, uma história, um mundo à parte.
Ontem os dois foram na Livraria Cultura e, diante de um cardápio tão apetitoso, escolheram um livro cada um. Criei uma única regra: ler uma hora todos os dias. Rapidamente o Fabio colocou um relógio enorme pra marcar o tempo. Tive que flexibilizar a regra antes que virasse um tiro no pé (o meu, claro). Ler o suficiente para se envolver com a história.
Há pouco fiquei sabendo que o Fabio está gostando das Crônicas de Nárnia, apesar de achar meio confuso. Ele começou pelo segundo volume, por motivos óbvios. "O primeiro tem umas 750 páginas, mãe. Ninguém merece!"
Até o fechamento desse post, o senhor Rafael não tocou no seu exemplar sobre a história das seleções brasileiras de futebol. E você sabe, se um não está fazendo o combinado, o outro se sente no legítimo direito de descombinar também. Convoquei o Ricardo para dar um cartão vermelho no cara. E cheguei à conclusão de que a maternidade é mesmo a Terra Encantada das Idealizações.
Até o fechamento desse post, o senhor Rafael não tocou no seu exemplar sobre a história das seleções brasileiras de futebol. E você sabe, se um não está fazendo o combinado, o outro se sente no legítimo direito de descombinar também. Convoquei o Ricardo para dar um cartão vermelho no cara. E cheguei à conclusão de que a maternidade é mesmo a Terra Encantada das Idealizações.
13 de jan. de 2011
Brilhante definição

(Revista Piauí de janeiro, matéria Em Defesa dos Adjetivos)
12 de jan. de 2011
Ciúmes numa hora dessas?

Achei que era só comigo mas hoje, conversando com a Alexandra do Destemperadinhos, fiquei sabendo que ela também passa por isso e já ouviu a frase "tu quer casar com o teu computador!!". O Fabio seguido reclama que dou mais bola pro blog do que pra ele - vê se pode. E ainda tem ciúmes do Twitter e do Facebook. O Rafa e até o Ricardo entraram na onda e engrossam o coro. Será a nova neurose feminina?
Desculpe, essa é uma culpa que eu não vou absorver. Já tenho tantas! Claro que manter um blog atualizado toma tempo e requer dedicação. Mas se nos dá prazer, a gente dá um jeito. Posta de madrugada, do trabalho, do banheiro. Escrever é uma terapia econômica e produtiva. O pessoal vai ter que se acostumar com a ideia. Inteligente é a minha amiga Fernanda Reali, que fez um blog pro Guga e outro pra Helena. Cada um no seu quadrado.
Mr postman


Olha que legal. O correio americano vai lançar selos com personagens da Pixar. Só isso já dá vontade de comprar papel, envelope e caprichar na letra. Agora o que eu amei mesmo foi uma ação feita em Madrid ano passado, chamada Poesia iluminada. Um grupo de poetas pendurou mil cartas em um jardim, cada uma com uma luzinha e uma poesia dentro. Por 3 dias, as pessoas foram convidadas a pegar uma dessas cartas e enviá-la pra alguém especial. Achei sensível e surpreendente. Pra não dizer romântico até entupir o canal lacrimal.
Começa assim

Já era difícil escolher o que vestir de manhã cedo. Agora a logística complicou.
Foto: Booooooo.com
7 de jan. de 2011
O Primeiro

Já reparou como a gente cultua o que vem primeiro? O Primeiro beijo, O Primeiro da fila, O Primeiro lugar no concurso, O Primeiro carro, O Primeiro amor, O Primeiro apartamento, O Primeiro emprego, O Primeiro filho, O Primeiro neto. Todos esses primeiros costumam ocupar espaço nobre na nossa memória (incluindo aí O Primeiro fora, O Primeiro porre e O Primeiro fio de cabelo branco). O dilema clássico do “Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?” na verdade é só uma disputa pelo primeiro lugar. Nada menos filosófico do que isso.
Se O Primeiro sempre ganha os holofotes e ganhou até maiúsculas nessa crônica, por que janeiro não tem a mesma sorte? O Primeiro mês do ano merece um tratamento mais digno, mas acaba sendo encarado como uma ressaca de dezembro. Sinceramente, acho que dezembro não é tão legal assim. Ele teve a sorte de estar na hora certa e no lugar certo – ou seja, no final do ano, onde todos se emocionam fácil.
Janeiro pode muito bem ser sua extensão, roubar um pouco desse carisma, pegar carona nas idealizações, sonhos e promessas. Quer ver um bom exemplo? No mês passado (você sabe qual é), bati o recorde de happy hours. Tive uma urgência de rever todos os amigos, atropelei beijos e abraços. Eu poderia ter deixado alguns desses excelentes momentos para janeiro. Ainda dá tempo de fazer isso. E com ar-condicionado tão geladinho quanto o espumante.
Janeiro é pontapé inicial, primeiro vagão do trem, ponto de partida, fio condutor, pedra fundamental. A menos que você tire férias nesses 30 dias e automaticamente promova janeiro ao melhor mês da vida, vai precisar mudar sua atitude em relação a ele. A Dilma nunca mais vai esquecer esse janeiro. Os primeiros bebês do ano ganharam destaque no jornal, tomara que ganhem atenção para sempre. Minha sugestão? Se cada um de nós fizer uma coisinha incrível durante esse mês, seu conceito vai subir. E se nada disso acontecer, pelo menos janeiro já ganhou uma crônica em sua homenagem. Beijão para você, querido!
Se O Primeiro sempre ganha os holofotes e ganhou até maiúsculas nessa crônica, por que janeiro não tem a mesma sorte? O Primeiro mês do ano merece um tratamento mais digno, mas acaba sendo encarado como uma ressaca de dezembro. Sinceramente, acho que dezembro não é tão legal assim. Ele teve a sorte de estar na hora certa e no lugar certo – ou seja, no final do ano, onde todos se emocionam fácil.
Janeiro pode muito bem ser sua extensão, roubar um pouco desse carisma, pegar carona nas idealizações, sonhos e promessas. Quer ver um bom exemplo? No mês passado (você sabe qual é), bati o recorde de happy hours. Tive uma urgência de rever todos os amigos, atropelei beijos e abraços. Eu poderia ter deixado alguns desses excelentes momentos para janeiro. Ainda dá tempo de fazer isso. E com ar-condicionado tão geladinho quanto o espumante.
Janeiro é pontapé inicial, primeiro vagão do trem, ponto de partida, fio condutor, pedra fundamental. A menos que você tire férias nesses 30 dias e automaticamente promova janeiro ao melhor mês da vida, vai precisar mudar sua atitude em relação a ele. A Dilma nunca mais vai esquecer esse janeiro. Os primeiros bebês do ano ganharam destaque no jornal, tomara que ganhem atenção para sempre. Minha sugestão? Se cada um de nós fizer uma coisinha incrível durante esse mês, seu conceito vai subir. E se nada disso acontecer, pelo menos janeiro já ganhou uma crônica em sua homenagem. Beijão para você, querido!
6 de jan. de 2011
Pra que tanto calor?

Se você é do Sul, mais especificamente aqui da terrinha, vai compreender. Gaúchos são separatistas, sempre foram. Adoram uma briga. É Grêmio X Inter. É Zaffari X os outros supermercados. É Panvel X as outras farmácias. E também é Verão X Inverno. Ter as estações bem definidas provoca (com o perdão do trocadilho) acaloradas discussões. A turma que defende o foundue de chocolate acha o cúmulo quem se joga no mar cor de chocolate e vice-versa. Mas desconfio que, num dia insuportável como o de hoje, até os adoradores do verão cogitaram virar a casaca. Já o pessoal do lençol térmico rogou ainda mais praga para o calor nos torrar de vez.
Essa rivalidade climática nunca vai mudar. A única coisa que posso fazer é tomar um banho urgente.
5 de jan. de 2011
Já leu a revista Lola?

Sábias palavras de Constanza Pacolato, que assina a matéria Respeito ao Tempo, onde filosofa sobre os motivos que fazem as mulheres francesas envelhecerem com tanta dignidade e charme. Também tem a Malu Mader escrevendo sobre a Amy Winehouse. O Domingos Oliveira entrevistando a Claudia Abreu. E por aí seguem as surpresas de Lola, uma revista que dá gosto de ler. Espero que continue assim.
Imagem: Christa Joo Hyun Dangelo
4 de jan. de 2011
Da série faxinão

Enganando a si mesma

Enquanto ela se distrai, esteira aqui vou eu.
Foto: Today and Tomorrow
A síndrome do ninho vazio II, por Claudio Franco

Toda criança tem direito a brincar. Sempre. Brincar é tão bom. E brinquedos estão sempre dispostos. Do mais tecnológico com pilhas novas, até a latinha de achocolatado que virou tambor.
Lembro de uma campanha de doação de brinquedos que fiz com o amigo e colega de profissão Zeca Honorato. Dizia que "toda criança tem direito a um brinquedo. E todo brinquedo tem direito a uma criança". Gosto muito desse trabalho e guardo com carinho até hoje.
Pensei muito nessa campanha ao baixar várias prateleiras de brinquedos do armário da minha filha. Jogos, bonecas, casinhas, caminhas, bolas e muito mais veio abaixo. Confesso que tive que fazer isso sozinho para evitar uma defesa quase que jurídica a cada brinquedo. E pensava na história de cada um. O jogo da memória que tantas vezes perdi feio. Ele ainda vai fazer muitos pais perceberem que não há nada como uma "cabeça nova" pra te derrotar. As muitas caixas de quebra-cabeça com os mais variados temas e personagens. Gastei um tempo colocando as peças nas caixas certas, afinal, os novos proprietários teriam que recebê-los completos para montar e remontar muitas vezes mais.
Também desceram lá da última prateleira muitas bonecas. Os pais de meninas sabem. É exatamente proporcional aos pais de meninos e seus milhares de carrinhos. As Barbies ruivas, loiras, morenas, borboletas, cantoras, dançarinas e até ciclistas. As que imaginei que não fossem me render um processo judicial por sequestro foram direto pra a caixa pra soltar as tranças, tomar muito banho de pia, cantar e voar em outra freguesia.
E não há como não lembrar o filme Toy Story. Só mesmo um gênio pra fazer uma animação tão verdadeira. Assim como no filme, não parei de pensar na agitação daquela turma que entrava na caixa de doações. Ou dos que esperavam ansiosos na prateleira para serem escolhidos. Juro que ouvi alguns barulhos estranhos quando se juntaram umas três ou quatro Barbies na mesma caixa.
Mas aquela caixa não era um "calabouço" ou um "triturador" de brinquedos. Era uma caminho para novos sorrisos, novas brincadeiras, novos voos, novas briguinhas, novas prateleiras e novos amigos. Mesmo que tenha feito o "trabalho sujo" sozinho, antes de me despedir das caixas e sacolas cheias de brinquedos, convidei minha filha para, num ato simbólico, fazer uma despedida daquele joguinho de memória. Ela adorou a ideia e colocou mais umas três vitórias no seu currículo.
Valeu. O dia chuvoso ideal para essa tarefa terminou num belíssimo final de tarde. E, num último olhar naquela caixa que ocupava um lugar na sala, enxerguei muitos brinquedos brilhando novinhos em folha. E a turma lá de dentro, ao contrário do famoso filme, vibrando à espera dos novos donos. (ZH, 24/12/2010)
3 de jan. de 2011
A síndrome do armário de brinquedos vazio

Difícil preencher esse vazio. Cada jogo tem uma história, a gente se enxerga sentado com perna de índio no tapete da sala brincando com as crianças. Quantas vezes eu consolei quem não sabia perder. Agora quem me consola? Senti um aperto no peito, uma vontade de frear o tempo. E olha que sou desapegada, já doei muitos brinquedos. É que dessa vez a quantidade foi maior. Quatro sacos lotados de infância. O Rafa e o Fabio não se sentem satisfeitos com suas espinhas e pelos crescendo. Querem virar o jogo, que nem fazem no Playstation.
Vou levar tudo para o Hospital da Criança Santo Antônio, assim como da última vez. Alegro os pequenos doentes e a mim. Como tão bem escreveu Claudio, os brinquedos merecem ganhar novos donos e continuar a brincadeira. Toy Story feelings!
Só restaram os Legos. Esses, under my dead body.
Foto: FFFFound
Um tempo que deixa saudade

Mesmo assim, relaxei. Fiquei uma semana sem ligar a TV. Comi uma padaria por refeição. Corri e caminhei mas dormi depois do almoço, o que engorda em dobro. Namorei. Li a metade de um livro, duas revistas e o Facebook inteirinho (o vício superou a lentidão do 3G). Olhei pro mar e pensei na vida, sem chegar a grandes conclusões. Só uma, na verdade: é muito bom estar viva.
Joguei frescobol com as canelas mergulhadas na água, bem do jeito que eu gosto. Encolhi a barriga e tive a sorte de não encontrar colegas na beira da praia (nada pessoal, é sempre constrangedor pra quem não nasceu miss). Curti meus filhos e descobri que minto quando perguntam se eles brigam. Sim, brigam o tempo todo, eu é que não vejo. Ou faço que não vejo, pra manter uma visão romântica e idealizada da maternidade.
Apesar de ter passado protetor o suficiente, senti um misto de culpa e prazer cada vez que o sol lambeu minhas sardas. Se a gente fica de óculos, corre o risco de se bronzear feito urso panda. Se não fica, sente a região dos olhos craquelar - é duro ser dermatologicamente correta. Em compensação, de noite aproveitei a lua. Coisa boa ficar sentada na frente de casa, deu até pra sentir frio. Eu e o coaxar dos sapos (quando os vizinhos davam uma trégua no repertório musical).
Agora o melhor das férias é bagunçar os horários. No último dia, saímos do restaurante quase cinco da tarde. Constatação? Leva um tempo até que a gente se permita estar de férias. E quando finalmente conseguimos, já é hora de voltar.
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