27 de nov. de 2009
Olha a minha casa na praia!!
Uma ode aos restinhos

Momento carrousel

26 de nov. de 2009
O glam aéreo

25 de nov. de 2009
Azar ou sorte

Quando eu era pequena, aparecia toda semana na TV uma zebrinha anunciando os resultados da loteria esportiva. Por sua causa, a gente não ficava rico. Apesar de ser simpática e ter até risada, ela era o desapontamento em pessoa (ou em 4 patas). Sorte que as crianças de hoje vão lembrar da zebra de Madagascar: engraçada, amiga, cheia de conflitos, mas um bicho do bem.
24 de nov. de 2009
23 de nov. de 2009
Bonequinha de luxo

22 de nov. de 2009
20 de nov. de 2009
19 de nov. de 2009
Toda grandeza é comparativa

Nessas horas, sempre é bom lembrar que tem gente em pior estado de conservação.
O jeito é encolher a barriga e se puxar no sorriso. Menos paranoia e mais caminhadas. De preferência, com uma amiga pra que seja prazeroso.
#ficaadica

18 de nov. de 2009
Pólvora

Descobri o que o Robert Pattison e o Paulo Sant´Ana têm em comum: pólvora.
Um é vampirinho, o outro é lobo velho. Um é Lua Nova, o outro é de lua. Um é atormentado pela amada, o outro é pelo Pablo. Um é politicamente correto e só bebe sangue de animais, o outro quer engolir as vísceras de muita gente. Um é meigo, lindo e low-profile, o outro é arrogante, feio e exibido. Um precisa do vermelho, o outro do azul.
A única coisa que os aproxima é a pólvora. Robert Pattison mexe com a libido, provoca arrepio, arranca suspiros e tem legiões de fãs que berram na frente da sua casa. Já o Sant´Ana mexe com o intelecto, atiça com polêmicas, inflama as discussões e tem legiões de fãs que gritam se abrem a porta de casa e o jornal ainda não chegou.
Robert Pattison é penumbra e fantasia. Sant´Ana é clareza e dia a dia. Talvez o homem perfeito seja uma mistura dos dois. Não, não. Seria explosivo demais.
17 de nov. de 2009
Morte às frases vagas e imprecisas

Se tem uma frase que perdeu o sentido, é essa aí. Hoje em dia, quem tem paciência de procurar o lugar onde algum engraçadinho guardou o que a gente nem sabe direito o que é? Se é meu, eu quero agora.
Tem outras frases que só empacam a vida da gente.
É um perigo repetir frases vagas e imprecisas. Principalmente aquelas com autoajuda nas entrelinhas. Senão alguém acha bonito, passa adiante, a frase se cristaliza e vira ditado popular. Aí, deu pra bola. Ditado só é útil no colégio, pra gente descobrir se “discernimento” se escreve com S, SS ou SC.
16 de nov. de 2009
Uma repaginada

15 de nov. de 2009
Uma semana de clareamento

13 de nov. de 2009
Azar de quem é igual

Quando a gente é criança, quer ser igual aos pais. Vira adolescente e precisa desesperadamente ser igual aos amigos. Fica adulto e rapidinho se vê copiando modelos de sucesso no trabalho, na família, nos relacionamentos. O resultado de tudo isso? Tudo muito parecido, repetitivo, morno e previsível. Um mundo chatinho que só vendo.
Acho que a Fernanda Young é uma bruxa moderna. Sua aparição na última Playboy, quebrando o modelo peitão-bundão, só comprova que as diferenças fazem bem. A maioria dos homens não gostou, muitas mulheres também não. Eu achei sexy. Não morro de amores por ela, mas gosto das suas provocações. A diferença que irrita.
12 de nov. de 2009
Clichê 100% algodão

Sabe o que eu queria? Ser escolhida pelas roupas. Cansa decidir tudo sozinha. Eu iria sentar na beira da cama e esperar que elas viessem até a mim. A chance daquela saia que não uso há meses pular na minha cintura e ir pra rua. Um colar podia gritar lá da última gaveta “Magali, hoje você é minha!” As listras teriam iniciativa pra me prender num look básico? E os decotes, mostrariam tudo para mim? O preto, elegante que só vendo, bateria boca com os coloridos?
Mas não. Sou eu que sofro o apagão todas as manhãs, na hora de escolher a roupa.
11 de nov. de 2009
Acontece

10 de nov. de 2009
Falando sobre falar em público

Não é fácil falar em público, mas quem aceita o convite precisa se preparar. Em conteúdo, óbvio. E também na forma. Uma das mulheres falava rápido demais e num tom agressivo-passeata, tinha sérios problemas de dicção e – o pior dos piores – lia seu texto sem levantar os olhos para a plateia. Outra falava de modo calmo, porém com chiclé na boca. A que se expressava melhor pecou pela falta de novidade. Marisa Orth ganhou em empatia, mas estava deslocada. E Claudia Laitano, sempre tão inteligente, tentava amarrar as coisas.
9 de nov. de 2009
Uma DR sobre cinema e agência

8 de nov. de 2009
Eu na Claudia Bebê que está nas bancas
Com suas necessidades, graças e descobertas, os filhos renovam nosso olhar sobre as coisas e ensinam que ser mãe é se reinventar um pouco a cada dia. Bem-vinda a esse clube de mutantes, descrito pela cronista e publicitária Magali Moraes, mãe de Rafael, 13 anos, e de Fabio, 9 anos.
Alguém disse para você que a maternidade é dividida em antes e depois do parto? Para início de conversa, vamos deixar claro que o período antes do parto não se resume aos nove meses de gravidez. Mulheres ensaiam a maternidade com as primeiras bonecas e seguem fantasiando, ao longo de décadas, que tipo de mãe serão. Muitas escolhem o nome dos futuros filhos (e até mesmo quem vai ser a madrinha) antes mesmo de conhecer o pai das crianças.
Do exame positivo às contrações, o tempo passa numa fração de segundos. Precisamos comprar roupinhas (e achar roupa bonita para gestante), passar galões de óleo de amêndoas na barriga, selecionar os conselhos que serão usados, fazer convites do chá de fralda e descobrir por que o bercinho não foi entregue.
Depois do parto, as fichas caem feito um caça-níqueis premiado em Las Vegas. Ninguém contou para você que um bebê tinha capacidade pulmonar para chorar tanto e, aparentemente, sem motivo. É aí que a maternidade começa. Agora, você vai ter a preciosa oportunidade de comprovar na prática toda a teoria de sonhos.
O corpo muda, assim como a rotina, as atitudes, as prioridades, o humor. Nenhuma crise mundial é mais séria do que a cólica. A economia passa a ser regida pela cotação da fralda noturna extra plus comfort dry. A indústria cinematográfica é repudiada ao lançar filmes contendo maus-tratos infantis. Ok, você não tem mais tempo de ir ao cinema, mas quem quer ser um milionário e ver criancinhas sofrendo daquele jeito?! Você quer enxergar o mundo cor-de-rosa (ou azul clarinho, dependendo do sexo). E se o bebê herdar justamente seu maior defeito (o dedo torto do pé), você até vai achar que, nele, é fofinho.
Outra característica que surge depois do parto: a modificação do seu círculo de amizades. Amigos antigos, porém com o grave defeito de não ter gravidez no currículo, serão deixados em banho-maria. Um ímã invisível (ou o cheiro de Hipoglós?) vai atrair outros casais com filhos, numa espécie de seita na qual todos se entendem e ninguém repara se o leite vazou.
As gracinhas infantis monopolizam a conversa. Para não esquecer nada, você fotografa, filma, anota tudo. E, quando chega sua vez de contar, a pracinha vira palco. Meryl Streep incorpora e... palmas para as últimas do bebê!! É importante observar que depois do parto o cuti-cutismo vira idioma oficial da casa, paciência. Ainda no setor da comunicação: se antes do parto você não pronunciava a palavra “cocô” em público, prepare-se para narrar diarreias, arrotos e puns como um Galvão Bueno pediátrico em final de campeonato, até na frente das visitas.
A amamentação dá adeus a qualquer timidez. Para saciar a fome do bebê, você não hesita em levantar a blusa e mostrar o peito em pleno corredor do shopping. Caso apareça a barriga fora de forma, encare como uma missão humanitária: as garotas que um dia terão filhos precisam ver mães de carne e osso em ação. Senão elas vão idealizar que é facílimo parir e emagrecer feito a Claudia Leitte – já reparou que as mães-celebridade adoram contar que “secaram” em tempo recorde, exibindo abdomens irritantemente sarados antes do umbigo do bebê cair?
Depois de virar mãe, comemos o restinho da papinha com peninha de colocar no lixinho (e, assim, engordamos mais um pouquinho). Por maior que seja o cansaço, mesmo à beira da estafa, acordamos no meio da noite quantas vezes for necessário. E continuamos assim depois que eles crescem. Babamos tanto pela cria que algum desavisado pode achar que é a nossa gengiva que está rompendo para vir dentinho. E as caretas ridículas, as cantorias desafinadas? Sim, vale qualquer mico em troca de uma risada gostosa.
A maternidade também provoca insanidades na volta ao trabalho. Conheço mães que se negam a ter o logotipo da empresa como fundo de tela no computador – não com tantas fotos lindas no pen drive! Nós somos capazes de chorar junto na hora de tomar vacina. E de deixar todas as televisões da casa serem monopolizadas por canais infantis (aceite o convite para assistir pela milésima vez o mesmo desenho e veja que uma criancinha é capaz de decorar todas as falas de todos os personagens).
É, minha amiga, ninguém disse que ia ser fácil criar um filho, ainda mais botar o fofo de castigo. E não voltar atrás, mantendo a firmeza. Até esses momentos deixam saudade. Mas pode ter certeza de que, sempre que o telefone tocar, você vai largar tudo e atender com aquele tom de voz açucarado. Não importa se o seu bebê estiver com dois anos ou vinte.
O tempo, que espicha a contragosto nossas crianças e faz nascer bigodes e peitinhos, também mostra que as fases seguintes são igualmente mágicas. Acompanhar o crescimento de um filho (apesar de ver que o dedo torto do pé ficou ainda mais parecido com o seu) é um presente dos deuses. Como faz bem perceber que seu bebê virou uma pessoa educada e responsável (liste os elogios que quiser). Dá orgulho e, mais do que isso, alívio – mesmo sem manual, nós conseguimos!
Antes e depois do parto se tornam uma deliciosa nostalgia. Daqui para a frente, você vai seguir sendo solicitada. Prepare-se para estar a postos antes do primeiro dia de aula e depois (pontualmente), na hora da saída. Antes da prova de biologia e depois da nota baixa. Antes do primeiro beijo e depois de um fora. Antes do novo emprego e depois que eles saírem de casa. A vida nem sempre vai ser generosa, até os adultos engatinham às vezes.
Ainda bem que nós, mães, somo fortes como muralhas. Temos colinho liberado, um coração recheado de amor, o conselho certo na hora certa – além de estoque de band-aid e bolo de chocolate. Os filhos seguem os seus caminhos sabendo que podem contar sempre com a gente. Antes, depois e principalmente durante.
Nova crônica para o site do Bourbon Shopping

Acho que dezembro sofre injustamente. Chega apressado, sai esbaforido. E o Natal, no meio disso tudo! Se a gente se preparasse melhor em novembro, daria para curtir o último mês do ano em grande estilo, não na grande correria que acaba sendo.
Para combater o fast food, inventaram o slow food. O movimento foi ganhando tantos adeptos que logo surgiram versões para desacelerar as cidades, as viagens, o sexo. A moda também tenta diminuir sua ansiedade natural. O fast fashion, expressão criada para mostrar a rapidez com que as últimas tendências das passarelas aparecem nas vitrines dos grandes magazines, ganhou um contraponto: o slow fashion, que busca peças mais duradouras e atemporais. É o consumo consciente, e precisamos nos adaptar aos novos tempos.
Essa onda slow motion, muito mais que modinha, é um desejo contemporâneo de respirar e aproveitar melhor a vida. Você sabe que todas as ações automatizadas (casa-trabalho, trabalho-casa) nem chegam a ser registradas pelo cérebro, o que dá aquela sensação incômoda do tempo passar voando. O atropelo impera. Até a velocidade da informação começa a ser questionada e os próprios internautas querem slow information.
Então por que não lançar o slow Christmas? Dezembro merece ser tratado com mais pompa e circunstância. O peru, coitado, morre de véspera. Nós podemos usar a cabeça (e o mês de novembro) para saborear os preparativos do Natal. Montar a árvore com antecedência ajuda a esticar a data. Espalhar pela casa enfeites fofos dá um clima gostoso e festivo. Fazer as listinhas com calma, comprar os presentes pesquisando melhor os preços. Programar os encontros com os amigos, abraçar por um tempinho a mais quem é especial na nossa vida. Assim, devagar e sempre, vamos nos preparando e curtindo cada momento. A celebração requer paz de espírito. Não precisa ser a mesma gincana de sempre.
Repita comigo: slow down... slow down... slow down... slow down...
6 de nov. de 2009
Ultra power white

Voltando ao clareamento, inicio segunda-feira. Deseje-me sorte. E não me convide para saborear uma deliciosa salada de beterraba. Também estarei momentaneamente afastada de expressos e capuccinos. Chocolate preto idem, o que até ajuda. Em 15 dias, terei dentes ultra power fucking white. E seguirei mudando de canal ao ver um consultório de dentista enquadrado na telinha.
5 de nov. de 2009
Os inspiradores

Ontem eu conheci um belíssimo exemplar. A gente sabe quando está ao lado de uma pessoa inspiradora quando, no meio da conversa, deseja ter 3 pulmões de tanta coisa pra absorver. Dá vontade de esticar o assunto, de perguntar mais, de também ter 3 ouvidos pra captar cada palavra, o olho que brilha, a mão que gesticula e contagia.
4 de nov. de 2009
Percepção e realidade

3 de nov. de 2009
Espera

Vou dar uma ideia sobre um produto que vai fazer o maior sucesso no mercado, é de quem se ligar primeiro: vocês podiam ajudar quem está esperando o celular tocar. Simples, hein? Mas promissor. Uma mina de ouro.
Eu faço parte desse grupo de ansiosos que carregam o celular até para o chuveiro (conferindo se não está no silencioso e se tem bastante risquinho de carga). Posso falar com propriedade, não são apenas adolescentes apaixonadas que agem assim.
Mas vocês, empresas de telefonia móvel, poderiam ajudar. De alguma forma, fazer o celular tocar agora logo de uma vez. Quem sabe dando leves choques em quem está devendo a resposta e não liga – ao pegar o celular, essa pessoa esquecida é levemente eletrocutada e se dá conta de que tem alguém esperando uma importante ligação. Ou vocês podiam enviar torpedos gentis, com mensagens de apoio tipo “calma, ele só está ocupado”. Podiam inclusive mandar pra gente uma foto dessa pessoa ocupada, pra não restar dúvida.
Mas façam alguma coisa, senão vocês vão perder terreno para os emails, twitters e facebooks onde o povo se ajuda. Eu sei que as boas notícias chegam de todas as partes, quando menos se espera. Só que ainda não inventaram coisa melhor do que ouvir a voz de alguém dizendo “vem”.