Devagar e sempre
Acho que dezembro sofre injustamente. Chega apressado, sai esbaforido. E o Natal, no meio disso tudo! Se a gente se preparasse melhor em novembro, daria para curtir o último mês do ano em grande estilo, não na grande correria que acaba sendo.
Para combater o fast food, inventaram o slow food. O movimento foi ganhando tantos adeptos que logo surgiram versões para desacelerar as cidades, as viagens, o sexo. A moda também tenta diminuir sua ansiedade natural. O fast fashion, expressão criada para mostrar a rapidez com que as últimas tendências das passarelas aparecem nas vitrines dos grandes magazines, ganhou um contraponto: o slow fashion, que busca peças mais duradouras e atemporais. É o consumo consciente, e precisamos nos adaptar aos novos tempos.
Essa onda slow motion, muito mais que modinha, é um desejo contemporâneo de respirar e aproveitar melhor a vida. Você sabe que todas as ações automatizadas (casa-trabalho, trabalho-casa) nem chegam a ser registradas pelo cérebro, o que dá aquela sensação incômoda do tempo passar voando. O atropelo impera. Até a velocidade da informação começa a ser questionada e os próprios internautas querem slow information.
Então por que não lançar o slow Christmas? Dezembro merece ser tratado com mais pompa e circunstância. O peru, coitado, morre de véspera. Nós podemos usar a cabeça (e o mês de novembro) para saborear os preparativos do Natal. Montar a árvore com antecedência ajuda a esticar a data. Espalhar pela casa enfeites fofos dá um clima gostoso e festivo. Fazer as listinhas com calma, comprar os presentes pesquisando melhor os preços. Programar os encontros com os amigos, abraçar por um tempinho a mais quem é especial na nossa vida. Assim, devagar e sempre, vamos nos preparando e curtindo cada momento. A celebração requer paz de espírito. Não precisa ser a mesma gincana de sempre.
Repita comigo: slow down... slow down... slow down... slow down...
Acho que dezembro sofre injustamente. Chega apressado, sai esbaforido. E o Natal, no meio disso tudo! Se a gente se preparasse melhor em novembro, daria para curtir o último mês do ano em grande estilo, não na grande correria que acaba sendo.
Para combater o fast food, inventaram o slow food. O movimento foi ganhando tantos adeptos que logo surgiram versões para desacelerar as cidades, as viagens, o sexo. A moda também tenta diminuir sua ansiedade natural. O fast fashion, expressão criada para mostrar a rapidez com que as últimas tendências das passarelas aparecem nas vitrines dos grandes magazines, ganhou um contraponto: o slow fashion, que busca peças mais duradouras e atemporais. É o consumo consciente, e precisamos nos adaptar aos novos tempos.
Essa onda slow motion, muito mais que modinha, é um desejo contemporâneo de respirar e aproveitar melhor a vida. Você sabe que todas as ações automatizadas (casa-trabalho, trabalho-casa) nem chegam a ser registradas pelo cérebro, o que dá aquela sensação incômoda do tempo passar voando. O atropelo impera. Até a velocidade da informação começa a ser questionada e os próprios internautas querem slow information.
Então por que não lançar o slow Christmas? Dezembro merece ser tratado com mais pompa e circunstância. O peru, coitado, morre de véspera. Nós podemos usar a cabeça (e o mês de novembro) para saborear os preparativos do Natal. Montar a árvore com antecedência ajuda a esticar a data. Espalhar pela casa enfeites fofos dá um clima gostoso e festivo. Fazer as listinhas com calma, comprar os presentes pesquisando melhor os preços. Programar os encontros com os amigos, abraçar por um tempinho a mais quem é especial na nossa vida. Assim, devagar e sempre, vamos nos preparando e curtindo cada momento. A celebração requer paz de espírito. Não precisa ser a mesma gincana de sempre.
Repita comigo: slow down... slow down... slow down... slow down...
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