3 de jan. de 2011

A síndrome do armário de brinquedos vazio

Esses dias meu amigo Claudio Franco publicou no jornal Zero Hora um texto emocionante sobre a dor que dá esvaziar os armários de brinquedos dos filhos. Acabei de fazer isso, por iniciativa deles (quem mandou ver os pais faxinando papéis e caixas na virada do ano?).
Difícil preencher esse vazio. Cada jogo tem uma história, a gente se enxerga sentado com perna de índio no tapete da sala brincando com as crianças. Quantas vezes eu consolei quem não sabia perder. Agora quem me consola? Senti um aperto no peito, uma vontade de frear o tempo. E olha que sou desapegada, já doei muitos brinquedos. É que dessa vez a quantidade foi maior. Quatro sacos lotados de infância. O Rafa e o Fabio não se sentem satisfeitos com suas espinhas e pelos crescendo. Querem virar o jogo, que nem fazem no Playstation.
Vou levar tudo para o Hospital da Criança Santo Antônio, assim como da última vez. Alegro os pequenos doentes e a mim. Como tão bem escreveu Claudio, os brinquedos merecem ganhar novos donos e continuar a brincadeira. Toy Story feelings!
Só restaram os Legos. Esses, under my dead body.

Foto: FFFFound

Um comentário:

Alexandra Lopes Da Cunha disse...

imagino como seja, ainda não cheguei lá. A Diana Corso também escreveu uma crônica linda sobre o Toy Story 3, comparando as mães ao porão dos filhos. A nós cabe guardar as lembranças!
Eu vi Toy Story 3 no cinema e tenho em casa. Acho maravilhoso e choro sempre!
bjs