Roberta, seja bem-vinda. Agora você faz parte da família. Aqui as portas estão sempre abertas e a geladeira, cheia. Já que toquei no assunto, esse é um dos motivos porque trouxemos você para cá. Nós precisamos de ajuda. Oferecemos sacada, comida light e top lavado. Além de silicone regularmente. Em troca, queremos incentivo. Sete dias por semana, chova ou faça sol. Feriados inclusive. E que o cansaço do trabalho jamais nos afaste.
Roberta, escolhemos esse nome para enxergar em você não uma esteira, mas uma amiga do peito, dos glúteos e das coxas. Alguém de carne, osso, aço e lona. Quando você ficar sozinha em casa, pode apostar que estamos no trabalho e no colégio. Se quiser ligar a TV, sinta-se em casa. Mas não espere ter a nossa companhia em domingos de sol. Temos filhos pequenos e precisamos levar as crianças para arejar.
Roberta, as academias não são páreo para você. Também São Pedro não é mais uma ameaça. Queremos ouvir o seu motor funcionando. Queremos comemorar cada quilômetro avançado, cada caloria queimada. Queremos suor e lágrimas – tudo que evite a retenção de líquidos. Com seu porte atlético, esse painel tecnológico e seus oito amortecedores, você veio para ficar.
Nos próximos meses, suas prestações vão pesar como uma bomba de chocolate no nosso extrato bancário. E pode ter certeza de que vamos pagar com gosto cada uma delas. Mas desde já precisamos fazer um pacto: você custou caro demais para ser transformada em cabide. Para pendurar roupas, preferimos os de plástico. No passado tivemos uma esteira manual que, além de ser pré-histórica, marcava muito as roupas.
Roberta, sem cenas de ciúmes. Aquela outra nem nome tinha. Os tempos são outros. Os pesos também. Para continuar com a consciência leve e a cintura fina, elegemos você como a nossa personal-tudo. Olhe como sua presença mudou os hábitos da casa. Estamos alongando antes e depois – sem pressa, contando até 30 em cada posição. Por sua causa, resgatamos o colchonete e os abdominais. Encaixamos o quadril. O jantar perdeu o foco das atenções.
Roberta, escolhemos esse nome para enxergar em você não uma esteira, mas uma amiga do peito, dos glúteos e das coxas. Alguém de carne, osso, aço e lona. Quando você ficar sozinha em casa, pode apostar que estamos no trabalho e no colégio. Se quiser ligar a TV, sinta-se em casa. Mas não espere ter a nossa companhia em domingos de sol. Temos filhos pequenos e precisamos levar as crianças para arejar.
Roberta, as academias não são páreo para você. Também São Pedro não é mais uma ameaça. Queremos ouvir o seu motor funcionando. Queremos comemorar cada quilômetro avançado, cada caloria queimada. Queremos suor e lágrimas – tudo que evite a retenção de líquidos. Com seu porte atlético, esse painel tecnológico e seus oito amortecedores, você veio para ficar.
Nos próximos meses, suas prestações vão pesar como uma bomba de chocolate no nosso extrato bancário. E pode ter certeza de que vamos pagar com gosto cada uma delas. Mas desde já precisamos fazer um pacto: você custou caro demais para ser transformada em cabide. Para pendurar roupas, preferimos os de plástico. No passado tivemos uma esteira manual que, além de ser pré-histórica, marcava muito as roupas.
Roberta, sem cenas de ciúmes. Aquela outra nem nome tinha. Os tempos são outros. Os pesos também. Para continuar com a consciência leve e a cintura fina, elegemos você como a nossa personal-tudo. Olhe como sua presença mudou os hábitos da casa. Estamos alongando antes e depois – sem pressa, contando até 30 em cada posição. Por sua causa, resgatamos o colchonete e os abdominais. Encaixamos o quadril. O jantar perdeu o foco das atenções.
Roberta, você instituiu uma saudável competição entre nós. Agora disputamos para ver quem chega primeiro. Logo vai ser preciso implementar um sistema de agendamento, talvez mandando e-mails durante o dia ou correndo ao redor da quadra. Sem dúvida, com você nossas noites ficaram mais energéticas. O suor redentor, o banho quente e depois cama. Na manhã seguinte, poder dormir mais um pouquinho e acordar com aquela sensação gostosa de panturrilha dolorida. Roberta, desculpe se repito muitas vezes seu nome. Talvez seja o meu inconsciente registrando você no álbum da família. Bem ali, pertinho das lembranças dos amigos queridos, das férias de verão, do cheiro de leite fervido na casa da minha vó, do cheiro de grama recém-cortada, do perfume do churros de doce de leite do Café Tortoni, do aroma inesquecível daquele cachorro quente de carrocinha que comi num parque em Londres - viu como preciso de você, Roberta?
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