Comecei o dia visitando a 7ª Bienal do Mercosul no Margs e Santander Cultural – dois lugares lindos de Porto Alegre, que nunca acho tempo pra ir. O cais do porto eu deixei pra um fim de tarde, assim posso interagir com o pôr do sol do Guaíba.
Bienal é aquela coisa: a gente vai com o sincero desejo de absorver conteúdos e ser impactada, mas quase tudo passa batido. Juro que tentei me colocar no lugar dos curadores e entender os simbolismos da arte contemporânea. Sorry. Me emocionei mais ao ver as bancas da feira do livro sendo montadas lá fora.
Queria levar pra casa as mesas de desenhos do segundo andar do Margs e os almofadões feitos com pedaços de banner (e logotipos da Bienal), que estão numa sala de leitura do Santander. Levei apenas um santinho de oração à la Second Life da Millagrosa Vella, a santa das causas virtuais (para que seu pedido aconteça faça copy/paste 3 vezes e reze 1 Ave Maria e 1 Pai Nosso). Achei bem oportuno quando coloquei um daqueles fones e ouvi “nenhuma regra, caminhar sem olhar pra trás”. No mais, algumas bacanices e a constatação de que quase todos os artistas que expõem na Bienal vivem e trabalham em Nova Iorque (pelo jeito, o Mercosul não inspira muito).
Como era cedo, havia vários alunos. Tive que rir quando um segurança me chamou e perguntou “ô professora, tá com grupo?” Eu falei que não era professora e estava sozinha. Na saída, esse mesmo segurança perguntou meu nome. Educadamente, respondi. Ele encheu o pulmão de ar, abriu um sorriso e disse “vou ficar com isso... o dia em que a professora Magali chegou!”.
Tadinho. Deve ser a alegria dele cantar as profes em época de Bienal.
Bienal é aquela coisa: a gente vai com o sincero desejo de absorver conteúdos e ser impactada, mas quase tudo passa batido. Juro que tentei me colocar no lugar dos curadores e entender os simbolismos da arte contemporânea. Sorry. Me emocionei mais ao ver as bancas da feira do livro sendo montadas lá fora.
Queria levar pra casa as mesas de desenhos do segundo andar do Margs e os almofadões feitos com pedaços de banner (e logotipos da Bienal), que estão numa sala de leitura do Santander. Levei apenas um santinho de oração à la Second Life da Millagrosa Vella, a santa das causas virtuais (para que seu pedido aconteça faça copy/paste 3 vezes e reze 1 Ave Maria e 1 Pai Nosso). Achei bem oportuno quando coloquei um daqueles fones e ouvi “nenhuma regra, caminhar sem olhar pra trás”. No mais, algumas bacanices e a constatação de que quase todos os artistas que expõem na Bienal vivem e trabalham em Nova Iorque (pelo jeito, o Mercosul não inspira muito).
Como era cedo, havia vários alunos. Tive que rir quando um segurança me chamou e perguntou “ô professora, tá com grupo?” Eu falei que não era professora e estava sozinha. Na saída, esse mesmo segurança perguntou meu nome. Educadamente, respondi. Ele encheu o pulmão de ar, abriu um sorriso e disse “vou ficar com isso... o dia em que a professora Magali chegou!”.
Tadinho. Deve ser a alegria dele cantar as profes em época de Bienal.
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