No Dia das Mães, adoram dizer que nós temos mais do que essas vinte e quatro horas, que os outros 364 dias do ano também são nossos. Que nada. Se tem uma turma que é paparicada todo santo dia e monopoliza o calendário são as crianças.
De segunda a segunda, elas pedem atenção, carinho, brinquedo, batata frita, controle remoto da TV, ajuda no dever de casa, dinheiro para comprar bala – a demanda é infinita. Quem convive com crianças sabe como é. Pode ser filho, sobrinho, priminho, afilhado, filho de amigos. Nada é tão importante (para elas, claro) do que a solicitação do momento. E, incrivelmente, conseguem grande parte do que querem.
Minha teoria é que os adultos cedem porque, no fim das contas, ganham bem mais em troca. Criança faz um bem danado, alegra o dia, a casa, o mundo. Quando elas não estão por perto, nossa primeira reação é gostar do silêncio. Mas logo sentimos falta daquele turbilhão de energia. Sem elas, nós viveríamos em preto e branco.
Você já viu o refresh que dá na família quando nasce um bebê? Todos babam e riem por nada, temporariamente não se fala das brigas e fofocas, só das gracinhas do novo integrante.
Mesmo tendo pouca experiência de vida, uma criança ensina muito. Eu diria que é um MBA em sinceridade e autenticidade. Veja um pequeno sábio dizendo o que pensa na cara do freguês, ou então limpando os beijos que não queria ganhar. É a quebra do protocolo, sem incidentes diplomáticos.
As fotos não ficariam tão divertidas e espontâneas sem as caretas das crianças – isto é, se alguém conseguir fazer elas pararem quietas. Como mexem e remexem, a pilha recarrega impiedosamente.
Segundo a lógica infantil, tudo pode ser questionado. Infinitas vezes.
E agora eu pergunto: por que a gente cresce e perde esse poder de argumentação?
Por que franze tanto a testa?
Por que se irrita no trânsito?
Por que vive contando calorias?
Por que não chama as amigas para brincar de comprar sapato no shopping?
Por que não senta no chão com perna de índio? (Se for por causa do joelho, tudo bem, eu entendo.)
Por que tem adulto que fica com vergonha de ir sozinho no cinema ver uma nova animação da Pixar?
Ou de ir na Disney, para se divertir em grande estilo?
A gente se leva a sério demais, esse é o problema.
Esquece como é bom jogar pipoca para o alto e tentar pegar com a boca.
Criança é tão inteligente que cresce e, mesmo assim, quer continuar sendo tratada como criança. Para ganhar presente no dia 12 de outubro, com certeza. Mas para espichar o máaaaaaaximo que der os melhores dias da vida.
De segunda a segunda, elas pedem atenção, carinho, brinquedo, batata frita, controle remoto da TV, ajuda no dever de casa, dinheiro para comprar bala – a demanda é infinita. Quem convive com crianças sabe como é. Pode ser filho, sobrinho, priminho, afilhado, filho de amigos. Nada é tão importante (para elas, claro) do que a solicitação do momento. E, incrivelmente, conseguem grande parte do que querem.
Minha teoria é que os adultos cedem porque, no fim das contas, ganham bem mais em troca. Criança faz um bem danado, alegra o dia, a casa, o mundo. Quando elas não estão por perto, nossa primeira reação é gostar do silêncio. Mas logo sentimos falta daquele turbilhão de energia. Sem elas, nós viveríamos em preto e branco.
Você já viu o refresh que dá na família quando nasce um bebê? Todos babam e riem por nada, temporariamente não se fala das brigas e fofocas, só das gracinhas do novo integrante.
Mesmo tendo pouca experiência de vida, uma criança ensina muito. Eu diria que é um MBA em sinceridade e autenticidade. Veja um pequeno sábio dizendo o que pensa na cara do freguês, ou então limpando os beijos que não queria ganhar. É a quebra do protocolo, sem incidentes diplomáticos.
As fotos não ficariam tão divertidas e espontâneas sem as caretas das crianças – isto é, se alguém conseguir fazer elas pararem quietas. Como mexem e remexem, a pilha recarrega impiedosamente.
Segundo a lógica infantil, tudo pode ser questionado. Infinitas vezes.
E agora eu pergunto: por que a gente cresce e perde esse poder de argumentação?
Por que franze tanto a testa?
Por que se irrita no trânsito?
Por que vive contando calorias?
Por que não chama as amigas para brincar de comprar sapato no shopping?
Por que não senta no chão com perna de índio? (Se for por causa do joelho, tudo bem, eu entendo.)
Por que tem adulto que fica com vergonha de ir sozinho no cinema ver uma nova animação da Pixar?
Ou de ir na Disney, para se divertir em grande estilo?
A gente se leva a sério demais, esse é o problema.
Esquece como é bom jogar pipoca para o alto e tentar pegar com a boca.
Criança é tão inteligente que cresce e, mesmo assim, quer continuar sendo tratada como criança. Para ganhar presente no dia 12 de outubro, com certeza. Mas para espichar o máaaaaaaximo que der os melhores dias da vida.
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