A coisa mais legal de conviver com crianças é ser pega de surpresa por um comentário inesperado, uma pergunta fora de contexto. Eu estava dirigindo e o Fabio largou essa:
-Mãe, mulher tem essa doença... celulite?
Que bom que ele não reparou em mim. Ahahah. Vai ver, não ligou o nome à pessoa. Eu já respondi tanta pergunta cabeluda sobre sexo e agora essa! Celulite! É um assunto complexo demais para explicar. Eu posso bater o carro. É muito subjetivo, ao mesmo tempo tão concreto.
Engoli a risada (0 calorias) e expliquei que não é doença, é uma coisa que a maioria das mulheres tem, inclusive crianças e homens gordinhos (putz, esqueci de dizer que os magros também). Doença não é, mas vira uma doença. E pode desencadear outras, como uma crise de pânico ao encontrar um colega de trabalho na beira da praia. Acho que o Fabio entendeu como celulite incomoda as mulheres quando usei a velha tática da comparação: “os homens ficam preocupados assim com a careca”. Ou ele já nem estava mais prestando atenção, tem cabelo de sobra no momento.
Odeio quando os homens falam que é charmoso um furinho aqui e outro ali. Eu até acredito que muitos não liguem, desde que a premiada seja gostosa. Aí o conjunto da obra (ou seja, a bunda) predomina. Mas achar charmoso é deboche. A recíproca não é verdadeira para as clareiras que surgem no alto das cabeças masculinas.
Depois o Fabio contou que o assunto da celulite surgiu hoje na aula, numa rodinha de guris. A priminha de um deles tem celulite. O menino nem tinha reparado. Quem fez o desserviço de apontar a casca de laranja da coitada foi a irmã dele. Mulheres!
-Mãe, mulher tem essa doença... celulite?
Que bom que ele não reparou em mim. Ahahah. Vai ver, não ligou o nome à pessoa. Eu já respondi tanta pergunta cabeluda sobre sexo e agora essa! Celulite! É um assunto complexo demais para explicar. Eu posso bater o carro. É muito subjetivo, ao mesmo tempo tão concreto.
Engoli a risada (0 calorias) e expliquei que não é doença, é uma coisa que a maioria das mulheres tem, inclusive crianças e homens gordinhos (putz, esqueci de dizer que os magros também). Doença não é, mas vira uma doença. E pode desencadear outras, como uma crise de pânico ao encontrar um colega de trabalho na beira da praia. Acho que o Fabio entendeu como celulite incomoda as mulheres quando usei a velha tática da comparação: “os homens ficam preocupados assim com a careca”. Ou ele já nem estava mais prestando atenção, tem cabelo de sobra no momento.
Odeio quando os homens falam que é charmoso um furinho aqui e outro ali. Eu até acredito que muitos não liguem, desde que a premiada seja gostosa. Aí o conjunto da obra (ou seja, a bunda) predomina. Mas achar charmoso é deboche. A recíproca não é verdadeira para as clareiras que surgem no alto das cabeças masculinas.
Depois o Fabio contou que o assunto da celulite surgiu hoje na aula, numa rodinha de guris. A priminha de um deles tem celulite. O menino nem tinha reparado. Quem fez o desserviço de apontar a casca de laranja da coitada foi a irmã dele. Mulheres!
Um comentário:
Adorei!!! DOis dias antes, estávamos em Porto de Galinhas e Helena fez a mesma pergunta, explicamos que eram furinhos na pele das pessoas que tomam muito refrigerante (ela não toma, ficou aliviada!). Então, ela e o Guga ficavam apontando e perguntando (alto): mamãe, aquela ali tem celulite? E aquela? Socorro, quase afoguei os dois na piscina do hotel para que fechassem a matraca!
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