Mantenha longe de você as manias que não levam a nada, como roer unhas, coçar o saco, revisar se trancou a porta (vira TOC rapidinho), lamber o resto de geleia na faca.
Por outro lado, vá atrás das boas manias. Nem que seja pra tirar o estigma dessa palavra. As manias podem ser colaborativas, é só saber usar. Vão-se os cantinhos de cutícula, ficam os livros sublinhados.
Sim, peguei essa mania. Agora só leio com o marcador de texto de prontidão. Encontro uma frase poderosa e táááááá.... grifo ela todinha. O problema é que me empolgo, gosto de trechos enormes e pinto metade da página. Vicia o cérebro, ele fica ligadão no conteúdo, parece que se concentra melhor.
Marcar aquilo que é importante dá um tom de estudo à leitura. Quase intelectual. Você pode estar sentado no banheiro e, se o marcador estiver junto, o recinto se transforma em biblioteca. O conhecimento reflete nos azulejos e nos vidros do box.
Agora ando com o marcador pela casa, carrego na bolsa, levo pra praça. Há pouco, cheguei ao cúmulo de marcar uma frase no jornal. Ok, foram duas frases grandes. Sei que passei do limite, o jornal vai pro lixo ainda hoje, o pessoal da reciclagem provavelmente não vai ter tempo de ler o que marquei.
Manias são complicadas de explicar. Meu marcador preferido é do tipo cheguei, amarelo e largo. Sob medida pra quem é guloso na leitura e lê a página da esquerda já com o canto do olho no capítulo seguinte. Deixo ele com a tampa aberta, como se fosse um revólver engatilhado, pronto pra entrar em ação. Leio, marco, marco, leio.
Isso vai se tornar perigoso no dia em que eu comprar marcadores coloridos e catalogar o tipo de frase a ser grifada: amarelo para as médias, rosa para as geniais, azul para as interessantes, verde para as comuns - porém com um fundo de verdade.
Socorro, alguém me ajude!
Por outro lado, vá atrás das boas manias. Nem que seja pra tirar o estigma dessa palavra. As manias podem ser colaborativas, é só saber usar. Vão-se os cantinhos de cutícula, ficam os livros sublinhados.
Sim, peguei essa mania. Agora só leio com o marcador de texto de prontidão. Encontro uma frase poderosa e táááááá.... grifo ela todinha. O problema é que me empolgo, gosto de trechos enormes e pinto metade da página. Vicia o cérebro, ele fica ligadão no conteúdo, parece que se concentra melhor.
Marcar aquilo que é importante dá um tom de estudo à leitura. Quase intelectual. Você pode estar sentado no banheiro e, se o marcador estiver junto, o recinto se transforma em biblioteca. O conhecimento reflete nos azulejos e nos vidros do box.
Agora ando com o marcador pela casa, carrego na bolsa, levo pra praça. Há pouco, cheguei ao cúmulo de marcar uma frase no jornal. Ok, foram duas frases grandes. Sei que passei do limite, o jornal vai pro lixo ainda hoje, o pessoal da reciclagem provavelmente não vai ter tempo de ler o que marquei.
Manias são complicadas de explicar. Meu marcador preferido é do tipo cheguei, amarelo e largo. Sob medida pra quem é guloso na leitura e lê a página da esquerda já com o canto do olho no capítulo seguinte. Deixo ele com a tampa aberta, como se fosse um revólver engatilhado, pronto pra entrar em ação. Leio, marco, marco, leio.
Isso vai se tornar perigoso no dia em que eu comprar marcadores coloridos e catalogar o tipo de frase a ser grifada: amarelo para as médias, rosa para as geniais, azul para as interessantes, verde para as comuns - porém com um fundo de verdade.
Socorro, alguém me ajude!
Um comentário:
Amei, vou tomar este texto emprestado. Empresta?
Bjs
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