13 de fev. de 2009

Deu no New York Times

As it-girls de Manhattan estão indo menos na manicure. Reflexo da crise que, infelizmente, já deve ter atingido as mechas, luzes, tonalizantes e outras delícias que fazem a cabeça de qualquer mulher, não importa a nacionalidade.
Agora a crise chegou na ponta dos dedos. Cortar as unhas não é mais suficiente, tem que cortar o esmalte, o palito de laranjeira, riscar a conversinha sobre o último lançamento da Risqué. O engraçado é que eu achei essa matéria logo depois de olhar para as minhas unhas e ter uma crise de culpa. Quebrei um pacto comigo mesma, pulei a ida semanal na manicure para economizar o quê? Autoestima? Depois a gente gasta mais na terapia, o que é pior.
Na matéria diz que o setor está preocupado com o desemprego das manicures e dos produtores de acetona. Já quem está faturando é a indústria da unha postiça, que dura séculos e só comprova a cafonice das americanas. Quer saber o desenrolar dos fatos? Liguei para o salão, marquei pé e mão para amanhã. Vou pintar de escuro, vou correr o risco dos lascadinhos, não vou deixar de ser a Magali de sempre.

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