Difícil se contentar com o aqui agora. Parece que a gente está sempre buscando algo melhor, mesmo que não saiba direito que algo melhor é esse. A cabeça fica em trânsito, não tem paradeiro.
Total concentração no hoje? Ah, deixa eu olhar para frente. O sonho é livre, dá para fazer planos, se iludir e depois botar a culpa no destino, na sorte que cochilou e não apareceu na hora certa. Também é gostoso olhar para trás. O ontem é reconfortante, bem ou mal eu passei por tudo aquilo, sei como esticar a minha colcha de retalhos.
E o momento que está debaixo do nariz, como fica? No limbo. Eu não queria ser ele, se você quer saber. O hoje acaba ficando em segundo plano, tem cara de entressafra. E amanhã já virou um dia desperdiçado.
Total concentração no hoje? Ah, deixa eu olhar para frente. O sonho é livre, dá para fazer planos, se iludir e depois botar a culpa no destino, na sorte que cochilou e não apareceu na hora certa. Também é gostoso olhar para trás. O ontem é reconfortante, bem ou mal eu passei por tudo aquilo, sei como esticar a minha colcha de retalhos.
E o momento que está debaixo do nariz, como fica? No limbo. Eu não queria ser ele, se você quer saber. O hoje acaba ficando em segundo plano, tem cara de entressafra. E amanhã já virou um dia desperdiçado.
Ou não. Talvez seja exatamente esse o papel do aqui agora. O degrau que segura as pontas para eu continuar subindo a escadaria.
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