Essa foi a primeira crônica feita para o site do Bourbon Shopping, com o tema Natal, publicada em dezembro de 2008. Era para ser só uma. Já estou louca para escrever a próxima.
Feliz Encontro
Esse ano consegui arrumar a árvore de Natal mais cedo. Abrir as sacolas e rever os enfeites guardados o ano inteiro dá uma certa nostalgia, é como reencontrar velhos amigos. O furinho na madeira do lado de fora da porta espera solenemente a hora de receber a guirlanda de volta. No centro da mesa, o arranjo natalino que viu os filhos crescerem convive em harmonia com o novo Papai Noel que toca Jingle Bells numa versão samba-rock.
Com a casa pronta para o Natal, só falta preparar o espírito. Dezembro é um mês de emoção mas também de produtividade. Tem que agilizar o amigo-secreto, escolher os presentes (e agradar a todos), escrever cartões com mensagens especiais, dividir as tarefas e ver quem faz a salada, quem fica responsável pela sobremesa. Isso se o lugar onde vai ser a festa já estiver definido. Sem falar nas roupas para todas as confraternizações e no overbooking de três compromissos na mesma noite. Só com uma agenda organizada para dar conta de tudo. É impressão minha ou você está ofegante do outro lado do computador?
Calma, dezembro sempre foi assim e acho que nunca vai mudar. Faz parte da festa. É como o peru que, ano após ano, aparece rodeado de farofa. São 31 dias de adrenalina. E ainda tem gente que faz aniversário e se casa em dezembro. Eu já aprendi alguns truques, como pedir dicas de presentes, comprar lembrancinhas extras e substituir os cartões por telefonemas desejando Feliz Natal. Um torpedinho querido é outro jeito prático de não deixar ninguém sem abraço. Não inventar pratos loucos para a ceia mantém as tradições e a nossa sanidade mental.
Esse dezembro tem um gosto especial: passeando no shopping, reencontrei uma grande amiga de infância. Nós éramos tão ligadas, tão cúmplices, tão irmãs uma da outra. Foi um presente inesperado, daqueles que acertam direitinho o que a gente estava precisando. É quase um luxo ouvir alguém chamando seu nome, reconhecer a voz e imediatamente voltar no tempo.
Talvez seja essa a maior recompensa para as correrias de dezembro: o encontro. Agora que ganhei de volta a minha amiga, já tenho a primeira resolução para 2009: manter as amizades que importam, não deixar que as obrigações da vida adulta nos separe de novo.
Com a casa pronta para o Natal, só falta preparar o espírito. Dezembro é um mês de emoção mas também de produtividade. Tem que agilizar o amigo-secreto, escolher os presentes (e agradar a todos), escrever cartões com mensagens especiais, dividir as tarefas e ver quem faz a salada, quem fica responsável pela sobremesa. Isso se o lugar onde vai ser a festa já estiver definido. Sem falar nas roupas para todas as confraternizações e no overbooking de três compromissos na mesma noite. Só com uma agenda organizada para dar conta de tudo. É impressão minha ou você está ofegante do outro lado do computador?
Calma, dezembro sempre foi assim e acho que nunca vai mudar. Faz parte da festa. É como o peru que, ano após ano, aparece rodeado de farofa. São 31 dias de adrenalina. E ainda tem gente que faz aniversário e se casa em dezembro. Eu já aprendi alguns truques, como pedir dicas de presentes, comprar lembrancinhas extras e substituir os cartões por telefonemas desejando Feliz Natal. Um torpedinho querido é outro jeito prático de não deixar ninguém sem abraço. Não inventar pratos loucos para a ceia mantém as tradições e a nossa sanidade mental.
Esse dezembro tem um gosto especial: passeando no shopping, reencontrei uma grande amiga de infância. Nós éramos tão ligadas, tão cúmplices, tão irmãs uma da outra. Foi um presente inesperado, daqueles que acertam direitinho o que a gente estava precisando. É quase um luxo ouvir alguém chamando seu nome, reconhecer a voz e imediatamente voltar no tempo.
Talvez seja essa a maior recompensa para as correrias de dezembro: o encontro. Agora que ganhei de volta a minha amiga, já tenho a primeira resolução para 2009: manter as amizades que importam, não deixar que as obrigações da vida adulta nos separe de novo.
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