O melhor termômetro de crescimento dos filhos são as roupas. A cada mudança de estação, fica gritante o quanto eles espicharam. É calça que vira capri, é manga longa que sobe, é pijama que bate nas canelas. A gente finge que não vê, bota a culpa na secadora que sempre encolhe um pouquinho, mas chega uma hora em que o jeito é ir para as lojas. Eu fico sempre atualizando a listinha mental. Quem precisa de cuecas, como está o estoque de meias (ahá, aprendi com o tempo), quem furou o tênis - só não deixo um deles aparecer de babylook na minha frente.
Quem tem filhos do mesmo sexo consegue economizar consideravelmente com a famosa “herança do mano”. Tem sempre uma sacolinha guardada em cima do armário, com peças que ainda podem rodar no pátio do colégio. Um passa as roupas para o outro, o mais velho já avança para os moletons do pai, o mais novo manda as pecinhas bacanas para o primo e é aquele troca-troca. Eu, que só tinha irmãos, acabava herdando alguma coisa e não guardo traumas de infância.
Quem tem filhos do mesmo sexo consegue economizar consideravelmente com a famosa “herança do mano”. Tem sempre uma sacolinha guardada em cima do armário, com peças que ainda podem rodar no pátio do colégio. Um passa as roupas para o outro, o mais velho já avança para os moletons do pai, o mais novo manda as pecinhas bacanas para o primo e é aquele troca-troca. Eu, que só tinha irmãos, acabava herdando alguma coisa e não guardo traumas de infância.
Esse mesmo termômetro de crescimento que nos faz abrir a carteira também dá momentos de pura nostalgia. Eu vejo o Fabio usando as roupas do Rafa e vem cada flashback! Um tempinho atrás, era outro fofo que estava ali dentro. Como passa rápido, gente. Não tem bainha que segure esses caras.
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