16 de fev. de 2009

Penetra

Ninguém está para casar? Deu vontade de ir numa festa de casamento. Mas festão, hein? Daqueles que a gente fica preocupada com a roupa um mês antes. Já aviso que não vou na igreja. Está muito calor, a maquiagem não aguenta. Além do mais, eu me emociono fácil. Quero chegar na hora do Frank Sinatra. Vou entrar rodopiando o tafetá.
É quando toca New York, New York que a gente tem certeza que está numa festa de casamento. Essa música serve como isca para todo mundo largar a bandeja de canapés e se jogar na pista – os casais mais novos dão risinhos, comentam cúmplices “ai que brega” mas é só repetir o refrão que eles já estão mimetizados com os mais velhos, ainda por cima cantando junto.
Queridos noivos, por favor, caprichem nos arranjos de flores. Eu sei que é época de crise, mas é preferível cortar o coquetel de frutas, já que cortaram o álcool dele. Flor significa romantismo, poesia, o lado lúdico do casamento, e vocês têm que investir nisso. Em agradecimento, vou sentar na mesa que tiver o arranjo mais bonito para levar para casa.
Também troco a lembrancinha (e aquele anel que pisca luz) por champanhe muito gelado a noite inteira. Ou muito champanhe gelado, tanto faz. Não é o buffet que vai garantir a alegria da noite, então menos batata palha e mais mesa de doces porque o pessoal vai precisar. E se não for pedir muito, quero que vocês convidem gente bem animada. E um DJ que só toque samba e marchinha de carnaval depois das 7 da manhã, quando eu estiver desmaiada na cama. Prometo dormir com maquiagem e grampo no cabelo só para me olhar no espelho na manhã seguinte e dizer “que festa, benzadeus!!”

Um comentário:

Anônimo disse...

Magali, eu tava pensando neste momento em escrever um post sobre casamentos, já que no último ano foi a pelo menos uns 5. E eis que entro aqui e dou de cara com o teu texto.
Vou me inspirar e escrever lá no Garota as minhas impressões sobre os casamentos que fui.
Beijos