A TV dos meus vizinhos grita desesperadamente. Dá pra ouvir da minha sala, graças à avançada tecnologia do gesso acartonado. Eu reconheço algumas trilhas de comerciais sem precisar ligar a minha televisão. Eles escolhem o canal, eu faço o checking de mídia. No futuro, pode ser um ganha-pão.
Viver em condomínio requer uma taxa extra de paciência. É carrinho de supermercado “esquecido” dentro do elevador, é cachorro sem coleira, é roda que invade sua vaga na garagem. Sem falar nas pessoas que passam pelo corredor e não cumprimentam. O mínimo de civilização facilitaria tanto o nosso dia a dia. E olha que eu estou dando exemplos de um prédio bom, de famílias idem – pelo menos na teoria. Vizinhos de casas também devem ter os seus momentos de crise. A árvore de um que solta folhas na calçada do outro, sei lá.
Viver em condomínio requer uma taxa extra de paciência. É carrinho de supermercado “esquecido” dentro do elevador, é cachorro sem coleira, é roda que invade sua vaga na garagem. Sem falar nas pessoas que passam pelo corredor e não cumprimentam. O mínimo de civilização facilitaria tanto o nosso dia a dia. E olha que eu estou dando exemplos de um prédio bom, de famílias idem – pelo menos na teoria. Vizinhos de casas também devem ter os seus momentos de crise. A árvore de um que solta folhas na calçada do outro, sei lá.
Voltando ao volume alto, não pode ser apenas surdez. Acho que é falta de assunto entre eles. Em muitos lares é assim, a TV fica responsável pelos diálogos. Não escuto uma palavra dos meus vizinhos, só dos atores da Globo. Eles também conseguiriam ouvir as confusões lá de casa. Se a televisão estivesse um pouquinho mais baixa.
Um comentário:
Que coisa né? No meu prédio acontecem as mesmas coisas... E mais, tem os cachorrinhos histéricos, os casais amorosos demais e ainda, aqueles te enxergam na garagem indo para o elevador e não são capazes de esperar. É dose.
Força na peruca!
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