Se um dia eu resolver mudar de profissão, já tenho duas hipóteses descartadas: dona de pet shop e apresentadora de previsão do tempo.
A indefinição climática desse país deve gerar muito constrangimento e descrédito. Um cão de raça custa caro porque tem pedigree, todo mundo sabe disso. Mesmo com medo de cachorro, eu saberia justificar a cotação do Chiuaua. E pra ficar bem seguro, o cliente poderia comparar os preços na concorrência antes de decidir a compra.
Mas e a decisão da roupa, de manhã cedo. Quem garante? Eu comparo quantas previsões do tempo antes de me vestir? Procuro na internet, ligo o rádio, dou uma volta na quadra – e me atraso mais ainda. A frente fria que foi anunciada nunca chega no dia certo. Se dizem que vai chover, abre sol. Quando a previsão é tempo firme, aparecem as nuvens. O vento noroeste vira desculpa pra tudo. A massa polar também é usada como bode expiatório. Sem falar nos hermanos. Talvez eu precise ouvir a previsão do tempo na Argentina e no Uruguai pra deduzir o que vai acontecer aqui.
Imagino a Rosana Jatobá indo na padaria, depois de um dia de trabalho. Ela corre o risco de tomar uma guarda-chuvada de alguém que acreditou nas suas palavras. Ou ter que dar satisfação a quem está de rola rolê, morrendo de calor, com o termômetro lá em cima.
No Sul, o modelito cebola é sempre uma opção, com várias camadas pra tirar ao longo do dia. Mas se eu me atraso escolhendo um jeans e uma camiseta branca, imagine compondo um look de 5 peças coordenadas. O sono confunde o senso estético. As garotas do tempo poderiam ajudar. O mais injusto é que alguém na Globo escolhe a roupa pra elas.
Mas e a decisão da roupa, de manhã cedo. Quem garante? Eu comparo quantas previsões do tempo antes de me vestir? Procuro na internet, ligo o rádio, dou uma volta na quadra – e me atraso mais ainda. A frente fria que foi anunciada nunca chega no dia certo. Se dizem que vai chover, abre sol. Quando a previsão é tempo firme, aparecem as nuvens. O vento noroeste vira desculpa pra tudo. A massa polar também é usada como bode expiatório. Sem falar nos hermanos. Talvez eu precise ouvir a previsão do tempo na Argentina e no Uruguai pra deduzir o que vai acontecer aqui.
Imagino a Rosana Jatobá indo na padaria, depois de um dia de trabalho. Ela corre o risco de tomar uma guarda-chuvada de alguém que acreditou nas suas palavras. Ou ter que dar satisfação a quem está de rola rolê, morrendo de calor, com o termômetro lá em cima.
No Sul, o modelito cebola é sempre uma opção, com várias camadas pra tirar ao longo do dia. Mas se eu me atraso escolhendo um jeans e uma camiseta branca, imagine compondo um look de 5 peças coordenadas. O sono confunde o senso estético. As garotas do tempo poderiam ajudar. O mais injusto é que alguém na Globo escolhe a roupa pra elas.
2 comentários:
Esse fator "previsão do tempo" é mais um dos motivos que me levam a odiar o inverno. Porque no verão a gente sabe que sempre vai fazer calor, especialmente em Forno Alegre, e fica fácil se vestir de manhã cedo. Agora, na meia estação, é impossível não sair atrasada de casa e descontente com a roupa, porque a gente nunca sabe se vai passar frio ou se vai passar calor durante o dia. Ou as duas coisas ao mesmo tempo.
Eu também quero uma figurinista da Globo de plantão na minha casa todos os dias de manhã!
Beijos
Pura verdade! No verão, um paninho leve e um bronzeado resolvem, mas no inverno, haja paciência.
Aqui tem um uniforme básico para agilizar o dia, variando só os acessórios. É o basico do Tim Gunn:
http://womensfashion.suite101.com/article.cfm/tim_gunns_10_essential_elements
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