27 de mai. de 2009

Desorientadinha básica

Ontem foi um dia tão corrido, mas tão corrido, que eu devo ter perdido 1kg. O problema é que a exautão faz a gente chegar em casa e comer até a porta do microondas, na melhor das hipóteses recuperando o quilo perdido.
Mas o que eu queria contar é da pegadinha que o meu senso de direção aprontou. Ele não é muito confiável, eu sei. Faltava pouco para finalmente terminar o dia. Era só sair do shopping e torcer para pegar todas as sinaleiras abertas. Quem disse que eu lembrava onde tinha estacionado o carro? Senti vergonha de cometer um erro tão primário. Na pressa, não memorizei o lugar. Se eu não estivesse um bagaço, teria percebido que estacionei no subsolo, descartando boa parte dos andares. Na hora de pagar o ticket, senti algo estranho. Aquelas portas de elevador não deveriam estar ali. Ou eu tinha usado a escada rolante? Peguei a primeira porta que encontrei e fui pro estacionamento. Saí do lado bem contrário, óbvio. Olhei aquela imensidão de para-choques e bateu o desespero. Tiro o escarpin e começo a vasculhar a área? Aperto o botão do alarme até a bateria pifar, pra ver se enxergo algum carro piscando pra mim? Procuro um guarda e choro no ombro dele? Chamo um táxi e vou pra casa? Decidi usar o truque de voltar para o lugar de onde vim, pra ver se eu lembrava. Fui quase de ré. Aos poucos, consegui montar o quebra-cabeça. Lembrei de ter visto uma placa de saída. Mas qual delas? Para encurtar a história, cheguei em casa e nem tive vontade de comer nada.

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