Estou lendo um livro superbom: Coisa de mulher, de Laura Kipnis. Ela também escreveu Contra o amor, que vou comprar certo. Sempre quero mais de quem me surpreende.
Apesar do título mulherzinha, a abordagem é uma voadora no saco (ou nas trompas de Falópio, como preferir). O livro é um ensaio sobre a roubada que o mulherio se meteu desde que resolveu imitar a turma do terno e gravata. É dividido em quatro grandes temas - sexo, sujeira, inveja e vulnerabilidade. A leitura flui, parece uma conversa, bem como a gente gosta. O texto é levinho mas o assunto pesa. Entender a psique feminina não é bolinho. Em vez de culpar os homens pelas angústias atuais das mulheres, a autora nos bota contra a parede. E enfia o dedo na cara, com unha pintada e tudo.
Estou na parte da sujeira. Não me considero maníaca por limpeza, mesmo assim o primeiro parágrafo fez eu me enxergar (ridícula) examinando sujeira da sola de tênis. E tem mais, questiona Laura. "Quantos casamentos poderiam ter sido salvos por banheiros separados?" As mulheres estão sempre procurando alguma coisa, um fio de cabelo no chão, um algo a mais no relacionamento, no trabalho, na vida, na frente do espelho. E geralmente nem sabem direito o que é. Alguém aí se identificou?
Estou na parte da sujeira. Não me considero maníaca por limpeza, mesmo assim o primeiro parágrafo fez eu me enxergar (ridícula) examinando sujeira da sola de tênis. E tem mais, questiona Laura. "Quantos casamentos poderiam ter sido salvos por banheiros separados?" As mulheres estão sempre procurando alguma coisa, um fio de cabelo no chão, um algo a mais no relacionamento, no trabalho, na vida, na frente do espelho. E geralmente nem sabem direito o que é. Alguém aí se identificou?
9 comentários:
Clarissa levanta o dedo.
Bem alto.
Mas bem alto MESMO.
A gente procura alguma coisa, sempre. Talvez pra, ao achar, provar que eu-estava-certa.
Loucas.
Quero esse livro!
Tá, parei de comentar.
Ahahaha
Beijo, Maga
Isso tudo são coisas que todas sabemos, só não paramos pra analisar...
Levanto o meu dedo bem alto também. Eu vivo procurando alguma coisa que eu nem sei o que é. Vivo confabulando comigo mesma, criando teorias e hipóteses pra tudo. Deveria viver mais e pensar menos, essa é a real e acho que é nesse ponto que nos diferenciamos do sexo masculino. Ou alguém aí conhece algum homem que perde tempo pensando no relacionamento ou no que ta faltando na geladeira de casa?
E mais: acho que as grandes culpadas por essa roubada em que nos metemos somos nós mesmas e eu ja disse em algum post que escrevi no meu blog, que amaldiçoo pra sempre a infeliz que teve a idéia de queimar sutiã em praça pública pra exigir direitos e deveres iguais aos homens. Seríamos muito mais felizes se contiassemos em casa batendo bolo, cuidando das crianças e esperando nossos maridos com o jantar pronto.
Beijos
Êta nós! Bem nosso tipinho queimar a mufa por tudo! Difícil controlar nosso cérebro e aquele músculo involuntário cantado pela Marisa Monte...
Sempre tem algo que podia estar melhor, pra não dizer váááárias coisas.
Avante, amigas! Terapia em grupo faz bem! :0)
Beijão, Maga. Esse teu papo mulherzinha na veia é pra lá de bom!
Não vou sossegar enquanto não ler! Acho que a autora fala de auto-sabotagem, não? Coisas que a gente faz para destruir a própria felicidade. Tô curiosa...
Ah, feliz dia dos namorados. Como eu não estou me auto-sabotando, o meu começouu muuuuuuito bem.
Bjs
Fiquei muito curiosa pra ler o livro. Já garanti o meu exemplar no site www.estantevirtual.com.br. Saiu por menos de R$ 18,00 com frete e tudo.
Ah e levanto o meu dedo tbm! Bjus
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