Meu filho tem um sonho que eu já tive: passar a noite trancado dentro de um supermercado. Ele sabe direitinho por onde ia começar o estrago: na prateleira de Ruffles. O que sobrasse de espaço no estômago seria preenchido com chocolates. Muitos, de todas as marcas. Um atrás do outro. Menos os bombons de coco e ameixa. Aposto que o Fabio não ia desperdiçar as barras, provando um pouco de cada. Elas desapareceriam inteiras em questão de minutos, como naquelas cenas de mercadinho caribenho sem água às vésperas do furacão.
Às vezes a gente tem necessidades estranhas. O excesso é uma delas. De comida, de bagagem, de um carro que mal cabe na garagem, de cuidados com os filhos, de amor (sabe aqueles casais onde um resolve amar pelos dois?). Assumir seus excessos é uma coisa que as crianças fazem com naturalidade. Se é bom, elas querem. E muito, por que não?
Às vezes a gente tem necessidades estranhas. O excesso é uma delas. De comida, de bagagem, de um carro que mal cabe na garagem, de cuidados com os filhos, de amor (sabe aqueles casais onde um resolve amar pelos dois?). Assumir seus excessos é uma coisa que as crianças fazem com naturalidade. Se é bom, elas querem. E muito, por que não?
Na verdade, qualquer excesso é ruim. Mas a falta é pior ainda. Não sei por que pensei nisso agora. Excesso de expectativa, talvez. Na dúvida, vou me manter longe dos chocolates.
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