29 de jul. de 2009

Gripe Aaaaaaaaaah!!!

Não tem outro assunto nos jornais, nas conversas em casa, no trabalho, no elevador. Eu queria que amanhã já fosse verão, pra todo mundo voltar a falar na dengue e parar de panicar quando alguém espirra por perto. Também tem que vender Kleenex e Sorine, gente. Não é só máscara e Tamiflu que sustentam a indústria farmacêutica. A mídia pegou gosto em discutir (ou melhor, assustar) sobre doença. As pessoas se tornaram experts em epidemias e pandemias. Panda sou eu, que ainda tomo Cebion.
Tenho prestado atenção nas maçanetas. Isso desde que instalaram spray bactericida aqui na agência. Água e sabonete não parecem ser suficientes, não em tempos de H1N1. Esses dias meu filho foi na casa de um amigo e voltou contando que tinha suporte de parede com álcool-gel na sala, no quarto e no banheiro. Crianças sempre compararam os Nikes, agora vão pedir um desinfetante igual? O que sei é que esses trecos acabam com o vírus e com as nossas mãos.
O bom é que agora ficou fácil puxar conversa com motorista de táxi (depois de abrir uma fresta da janela, claro). “E essa gripe, hein?” Subitamente ele vai vestir o jaleco e contar suas últimas descobertas. Calma, você não precisa ser infectologista pra acompanhar o raciocínio. A conversa logo vai descambar pra um velho conhecido seu, o tempo. Esse, sim, tá jurado de morte.

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