O eterno ponto de interrogação
Eu tenho uma mãe incrível. Sempre foi, sempre vai ser. E eu, como sou?Faz 13 anos que entrei para esse seleto time. Já tenho uma boa experiência - na verdade, duas. Meus filhos são crianças saudáveis, inteligentes, do bem e tranquilas. Mesmo assim, os questionamentos continuam. Estou educando do jeito certo? Digo não? Sim? Entrego o jogo e digo que não sei?
A maternidade é uma caixinha de perguntas, sem as respostas certas no verso. A dúvida nos acompanha desde a primeira ecografia. O bebê está normal? Cadê o coração? Tem cinco dedinhos? O questionário cresce tão rápido quanto os filhos. Já não deveria estar caminhando? Tiro as fraldas? O colégio é bom? Estuda bastante? Será que não é demais? Os amigos são confiáveis? Essa profissão tem mercado? Se saem muito, a gente pergunta por que não sossegam em casa. Se são caseiros, perguntamos se há alguma coisa errada. As fases mudam, as dúvidas também. Igual só o ponto de interrogação no fim das frases. Ainda bem que o instinto materno ajuda. Ele responde boa parte das perguntas.
Em meio a tantas incertezas, uma coisa eu sei. Digo “cuidado” bem mais que o necessário. A palavra escapa da minha boca, ganha vida, às vezes soa ridícula. Em 80% dos casos, o perigo é imaginário. Acho que meus filhos nem registram mais essa recomendação. Superprotetora, eu? Todas nós somos, a diferença é que algumas mães conseguem disfarçar. Quem foi rei, nunca perde a majestade. Quem foi grávida, nunca perde a mania de achar que os filhos ainda cabem dentro da barriga. Enquanto existirem mães no Planeta Terra, as interrogações - e os interrogatórios - vão continuar na moda. Sorte é que a maioria das perguntas ficam reverberando só nas nossas cabeças. Ou seria no coração?
Eu tenho uma mãe incrível. Sempre foi, sempre vai ser. E eu, como sou?
A maternidade é uma caixinha de perguntas, sem as respostas certas no verso. A dúvida nos acompanha desde a primeira ecografia. O bebê está normal? Cadê o coração? Tem cinco dedinhos? O questionário cresce tão rápido quanto os filhos. Já não deveria estar caminhando? Tiro as fraldas? O colégio é bom? Estuda bastante? Será que não é demais? Os amigos são confiáveis? Essa profissão tem mercado? Se saem muito, a gente pergunta por que não sossegam em casa. Se são caseiros, perguntamos se há alguma coisa errada. As fases mudam, as dúvidas também. Igual só o ponto de interrogação no fim das frases. Ainda bem que o instinto materno ajuda. Ele responde boa parte das perguntas.
Em meio a tantas incertezas, uma coisa eu sei. Digo “cuidado” bem mais que o necessário. A palavra escapa da minha boca, ganha vida, às vezes soa ridícula. Em 80% dos casos, o perigo é imaginário. Acho que meus filhos nem registram mais essa recomendação. Superprotetora, eu? Todas nós somos, a diferença é que algumas mães conseguem disfarçar. Quem foi rei, nunca perde a majestade. Quem foi grávida, nunca perde a mania de achar que os filhos ainda cabem dentro da barriga. Enquanto existirem mães no Planeta Terra, as interrogações - e os interrogatórios - vão continuar na moda. Sorte é que a maioria das perguntas ficam reverberando só nas nossas cabeças. Ou seria no coração?
Não adianta ter cartomante de plantão 24h. Tem que deixar rolar e ir monitorando. Mais cedo ou mais tarde, serão as perguntas deles que vão começar a ficar sem resposta. Esses dias, uma amigona que está prestes a ser mãe dividiu comigo o eterno ponto de interrogação: “Maga, será que eu vou conseguir?” Vai, sim. Claro que vai. Por eles, a gente consegue tudo. Até conviver com tantas dúvidas.
2 comentários:
Ai, que fofo! Amei o texto.
Feliz dia das mães, amadinha!!!
Maga, o mais difícil não são as dúvidas, a culpa... o mais difícil é entender e assumir que pra eles a gente consegue tudo, mesmo quando a gente acha que não consegue. Os filhos são como nós: nos amam e tem da orguho da gente do jeitinho que somos! Feliz Dia das Mães e dos filhos, pra nós e pra eles!
Beijão
Postar um comentário