21 de jul. de 2009

Que dureza

Eu queria saber fazer massagem nos meus ombros. Daquelas mágicas e milagrosas. Mas eu precisaria ter mãos da Mulher Elástica pra dar a volta ao redor de mim, chegar por trás e soltar essas duas montanhas rochosas que se formaram aqui em cima.
Eu queria que já fosse amanhã de noite, para saber se o cardiologista da minha mãe conseguiu resolver tudo com molinhas novas ou se precisou fazer ponte de safena. Vai ser só um furinho na virilha ou um corte no peito e outro na perna? Vaidade não é nada numa hora dessas. Quero a minha véia firme e forte, zanzando pra lá e pra cá, me ensinando (como sempre) a não ter medo de nada, a encarar os problemas de peito aberto. Com ou sem cicatriz.

5 comentários:

Gislaine Fernandes disse...

Que texto bonito,você fala da dor de estar com a mãe doente, mas de uma frma tão simples, tão bonita, tão carinhosa...espero que ela fique bem...
beijos..

Anônimo disse...

eu também queria fazer massagem nos meus ombros. e no dos outros, pelo menos, mas minha mãe diz que minha massagem é péssima... :(

eu também queria te mandar um email, pra te pedir uma dica. posso?

Unknown disse...

vou torcer pra que as duas gerações terminem a semana bem!

Cris Francioni disse...

Maga, minha véia e eu já passamos exatamente pela mesma situação. As molinhas e o furinho na perna tão lá e ela zanzando de um lado pro outro, me ensinando e aprendendo comigo que ter medo faz parte da vida, mas tem que deixar a gente forte, isso sim.
Bjs e estamos aí, amiga! Posso até tentar te fazer massagem!

Fernanda Reali disse...

Dá notícias, tuas e dela. Espero quye fiquem bem. Bjs