É que eu cansei de trocar de bolsa a toda hora. Já levo um certo tempo escolhendo roupa, sapato, colar, anel, pulseira e brinco. Melhor nem calcular quantos anos serão gastos nisso. Uma bolsa-uniforme pode aumentar minha expectativa de vida.
Esqueça as it-bags, como os fashinistas adoram chamar as bolsas-desejo que têm lista de espera e custam o preço de um carro. Claro que eu não recusaria uma Birkin (meu aniversário é 13 de outubro!), mas não dá pra ir no supermercado com ela. Chama muita atenção, além do mais, vou me sentir obrigada a comprar filé pra semana toda. E quando não tiver cadeira vaga na mesa do restaurante, o que faço com a bolsa milionária? Vou no banco mais próximo, guardo no cofre e volto? Só o Mark Jacobs pra largar a sua Birkin na areia da praia, ele pode.
Procuro uma bolsa que me siga em todos os lugares e não se torne uma mala, daquelas chatas e enjoadinhas (isso acontece muito com os modelos coloridos). Quero a LBD das bolsas. Preta, poderosamente simples, versátil, charmosa, elegante, moderna, que combine com tudo e tenha personalidade. Nem grande, nem pequena. Com um detalhe marcante. Um couro decente. E um preço justo. Será que ela existe mesmo?
photo from designyoutrust.com
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