Vaidade é algo relativo, depende do momento. Até que ponto eu estou disposta a cortar as comidas que adoro para ficar na linha? Isso hoje, amanhã posso pensar diferente.
De maquiagem e perfume não abro mão. De pinça e roupa bonita, também. Mas tem épocas em que eu negocio escandalosamente comigo mesma. A coisa vira um escambo: troco a esteira por um punhado de sono, troco a cintura por umas páginas de livro, troco um bíceps melhorzinho por vários posts no blog (vaidade intelectual). Sem falar quando eu me gratifico com um bolinho pelas horas a mais no trabalho, pechincho um chocolatinho em plena terça-feira, comemoro com glicose todas as sinaleiras que peguei abertas na volta pra casa. Meu karma é deixar a preguiça e as indulgências sentarem na mesa de negociação.
Vaidade é algo necessário, isso sim. Se mesmo sendo bastante vaidosa eu me boicoto, imagina se não fosse. Vou dormir pensando na relatividade da vaidade. Vá que eu tenha uma ideia brilhante e resolva o problema. Pelo menos eu mantenho um certo nível de dignidade: posso acordar de madrugada mil vezes que jamais abro a geladeira. Água no máximo. E do filtro, pra não despertar as lombrigas.
Vaidade é algo necessário, isso sim. Se mesmo sendo bastante vaidosa eu me boicoto, imagina se não fosse. Vou dormir pensando na relatividade da vaidade. Vá que eu tenha uma ideia brilhante e resolva o problema. Pelo menos eu mantenho um certo nível de dignidade: posso acordar de madrugada mil vezes que jamais abro a geladeira. Água no máximo. E do filtro, pra não despertar as lombrigas.
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