Hoje eu dei graças a Deus por não ter bolado nenhum nome criativesco para a minha empresa. Há cinco anos, tive uma grande visão de negócios e pensei: não inventa, Magali.
Foi assim que evitei um vexame no futuro longínquo de 2010. Na época, optei por um nome clássico, um básico-contemporâneo que fosse capaz de cumprir o seu papel enquanto nomenclatura, sem macular a imagem de ambas as partes. Eu era carteira assinada, não entendia nada de business.
Se eu tivesse caído na tentação do publicitário cheio de ideias, teria me arrependido amargamente. Ao pegar o cartão e o talão de cheques da minha conta de pessoa jurídica, é que me dei conta da credibilidade que deve ter o nome ali impresso.
Imagina se agora eu tivesse que assinar um cheque da “Maguita Textos Incríveis”? Como eu iria emitir um boleto e efetuar a cobrança em nome de “Maga Magnólia Worldwide”? Conheço amigos que escolheram nomes perigosos demais. E se cadastraram em nichos duvidosos de mercado.
Foi assim que evitei um vexame no futuro longínquo de 2010. Na época, optei por um nome clássico, um básico-contemporâneo que fosse capaz de cumprir o seu papel enquanto nomenclatura, sem macular a imagem de ambas as partes. Eu era carteira assinada, não entendia nada de business.
Se eu tivesse caído na tentação do publicitário cheio de ideias, teria me arrependido amargamente. Ao pegar o cartão e o talão de cheques da minha conta de pessoa jurídica, é que me dei conta da credibilidade que deve ter o nome ali impresso.
Imagina se agora eu tivesse que assinar um cheque da “Maguita Textos Incríveis”? Como eu iria emitir um boleto e efetuar a cobrança em nome de “Maga Magnólia Worldwide”? Conheço amigos que escolheram nomes perigosos demais. E se cadastraram em nichos duvidosos de mercado.
Antes o meu mundinho corporativo era formado por nota fiscal, carbono, carimbo e envelope pardo – e uns clipes, quando achava oferta na livraria da esquina. Só hoje eu me senti realmente empresária. Deu uma responsa ver minha versão PJ começando uma vida bancária. E eu fugi tanto disso.
Se eu assinar a primeira folhinha do talão de cheques, vou ficar na obrigação de fazer festa da firma em dezembro. E, claro, terei que contratar uma equipe de primeira. Também vou mandar emoldurar um quadro com a Missão e os Valores. O próximo passo vai ser frequentar as reuniões-almoço da Federasul e da Fiergs. Quem sabe convidar o Gerdau para tomar um café e conversar sobre as exportações. Uma filial na Avenida Paulista já está nos planos. E, se tudo der certo, na próxima década abrirei o capital na Bolsa de Valores.
Ih, essa conta mexeu comigo. Melhor esquecer a senha e pedir dinheiro para a minha pessoa física.
Se eu assinar a primeira folhinha do talão de cheques, vou ficar na obrigação de fazer festa da firma em dezembro. E, claro, terei que contratar uma equipe de primeira. Também vou mandar emoldurar um quadro com a Missão e os Valores. O próximo passo vai ser frequentar as reuniões-almoço da Federasul e da Fiergs. Quem sabe convidar o Gerdau para tomar um café e conversar sobre as exportações. Uma filial na Avenida Paulista já está nos planos. E, se tudo der certo, na próxima década abrirei o capital na Bolsa de Valores.
Ih, essa conta mexeu comigo. Melhor esquecer a senha e pedir dinheiro para a minha pessoa física.
Image from Brent Couchman
Um comentário:
ótimo texto...escolher nome é sempre difícil...levar vida de empresária também não é uma fácil missão...aqui então que os direitos são só para os trabalhadores...um problema...
Boa sorte heimmmm...
beijo
Leca
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