Acabo de ouvir um bocejo contagiante. Definitivamente, eu não sou a única em câmera lenta hoje. Pelo tamanho do bocejo, meu colega deve ter se espreguiçado também. Trabalhar numa segunda que vem depois do fim de semana e antes do feriado requer um esforço extra. A concentração existe mas é como uma antena externa em dia de vento, balançando pra lá e pra cá.
Apesar da preguiça mental, consigo produzir alguma coisa. Sorte que não sou médica cirurgiã, senão eu esquecia a tesoura dentro da barriga de alguém. Se eu fosse operária de chão de fábrica, hoje voltava pra casa sem um dedo. Hummmmm. Casa! Até terminar o expediente, melhor não fazer movimentos bruscos. Nem o café surte efeito, parece leitinho morno que pesa os olhos. E tem o sol lá fora, se esticando todo pra me alcançar.
Apesar da preguiça mental, consigo produzir alguma coisa. Sorte que não sou médica cirurgiã, senão eu esquecia a tesoura dentro da barriga de alguém. Se eu fosse operária de chão de fábrica, hoje voltava pra casa sem um dedo. Hummmmm. Casa! Até terminar o expediente, melhor não fazer movimentos bruscos. Nem o café surte efeito, parece leitinho morno que pesa os olhos. E tem o sol lá fora, se esticando todo pra me alcançar.
A minha bolsa daria um excelente travesseiro, amontoadinha em cima da mesa. Lembrei da época do colégio, lá nos antigamentes, quando a profe pedia pra gente esperar o sinal bater com a cabeça apoiada em cima do braço. Eu, sempre apressadinha, deixava as pernas em posição de largada, um dos pés já no corredor da sala, louca pra ser a primeira a sair. Aqueles segundos de relaxamento iam por água abaixo no momento em que o sinal batia. Era um horror de crianças tropeçando porta afora. Ai, por que lembrar disso agora? Só pra dar vontade de fazer o mesmo.
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