Tem coisas que é melhor nem pensar. Imagina se alguém como eu, que ainda não conhece a Itália, tenha passado todo 2008 economizando para, finalmente, botar os pezinhos em Roma. Bem nessa semana. Aí, querendo conhecer ao máximo a região, decide circular pelos arredores e faz um pit-stop em L´Aquila em pleno terremoto. Que azar, hein. Vai culpar quem, a agente de viagens?
Alguns anos antes do atentado às Torres Gêmeas, eu estava em Nova Iorque quando houve uma ameaça de bomba no Empire States – na hora H, caminhava a poucas quadras dali. E poderia muito bem ter reservado a tarde para apreciar a vista lá de cima. Foi por um triz.
Voltando ao terremoto da Itália, quantos turistas não deram o azar de presenciar a tragédia ao vivo? E as pessoas, que seguiam suas vidas alheias ao turismo da região? Fiquei comovida com a mãe que morreu abraçada aos dois filhos pequenos, encontrada no que sobrou da sua cama, com eles. Quem tem filhos sofre por tabela. Será que deu tempo para ela entender a gravidade da situação? Será que conseguiu acalmar as crianças? Nosso instinto de proteção deveria ser mais eficiente numa hora dessas.
Alguns anos antes do atentado às Torres Gêmeas, eu estava em Nova Iorque quando houve uma ameaça de bomba no Empire States – na hora H, caminhava a poucas quadras dali. E poderia muito bem ter reservado a tarde para apreciar a vista lá de cima. Foi por um triz.
Voltando ao terremoto da Itália, quantos turistas não deram o azar de presenciar a tragédia ao vivo? E as pessoas, que seguiam suas vidas alheias ao turismo da região? Fiquei comovida com a mãe que morreu abraçada aos dois filhos pequenos, encontrada no que sobrou da sua cama, com eles. Quem tem filhos sofre por tabela. Será que deu tempo para ela entender a gravidade da situação? Será que conseguiu acalmar as crianças? Nosso instinto de proteção deveria ser mais eficiente numa hora dessas.
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