27 de abr. de 2009

Conserta-se

Comprei uma caixinha de ferramentas para guardar a maquiagem. Achei perfeito: ali dentro tem tudo que preciso pra consertar o rosto. Me sinto uma encanadora de olheiras! Não tem furinho na pele que eu não arrume. A caixa é tão masculina por fora e tão feminina por dentro. Um contraste interessante, sem falar no preço, que foi ridículo. Meus pincéis agora podem se espreguiçar à vontade. E eu tenho tudo à mão, do mesmo jeito que os homens habilidosos separam os parafusos dos pregos. O olhar tá apagadinho? Abro a caixa, pego o iluminador e pronto! Vazamento de rímel, nariz com brilho - dá vontade de consertar até as espinhas que surgem no rosto do meu filho (nem pensar, eu seria apedrejada.)
Na verdade, eu quis imitar os maquiadores profissionais e suas caixas megaequipadas. Aquilo, sim, é uma ferragem completa. Não há tom de sombra que não se encontre lá dentro. Em todos os sets de filmagem que já acompanhei na vida, uma parte gostosa era espiar os apetrechos dos maquiadores. Quantos pincéis e batons, um paraíso! Dá pra transformar Betty, a feia, na Miss Venezuela. E aquelas esponjinhas, cheias de truques! Eu sempre sonhei em sentar na cadeira deles, fechar os olhos e gritar "Aaaação!". Já consegui dicas preciosas, mas não é a mesma coisa. Ainda vou fazer um curso de make, só por desaforo.
Nesse fim de semana, também cortei e pintei o cabelo. Dessa cadeira, eu sempre saio feliz.

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