11 de jun. de 2010

O War nosso de cada dia

Ser bombardeada com bexiguinhas gordas de água e ter que fugir do solo inimigo descalça, cuidando para não escorregar no piso encharcado. Isso sim é que era guerra! E uma guerra bem divertida.
Depois que a gente cresce e começa a levar o mundo muito a sério, perigo mesmo são as batalhas internas. Por dentro, a cabeça vira um tabuleiro onde estratégias são armadas não para conquistar a Europa ou a Oceania, mas para derrubar a nossa própria segurança.
Eu me considero uma pessoa otimista e, mesmo assim, às vezes preciso lutar feio com uns pessimismos que surgem do nada, roubam o meu sono e curvam meus ombros. É como se eu tivesse certeza absoluta de que não vai dar certo e eu não vou conseguir.
As madrugadas são o território ideal para esse tipo de batalha, você já reparou? Os problemas ficam maiores e se alastram pela casa silenciosa. O travesseiro vira um campo minado. Geralmente na manhã seguinte, a gente acorda e se sente mais confiante. Camuflada, só a espinha que surgir na ponta do nariz.

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