Que louco. Eu parei de contar, de comparar e principalmente de pensar no assunto, mas o cronômetro permaneceu ligado (chamam isso de passagem de tempo). Todas as horas, minutos e segundos desde que o dia em que fui demitida chegaram à marca de quatro meses.
Não pode ser.
Confiro no calendário: de 14 de novembro a 14 de março... um, dois, três – só quatro meses?!! Parece que faz beeem mais tempo. E provavelmente daqui a quatro meses essa lembrança vai ser insignificante e descartada – nosso cérebro apaga as coisas ruins para dar espaço ao novo.
Novo emprego, novos hábitos, nova rotina, novos amigos, novos planos. E os queridos de sempre.
São raros os momentos na vida em que a gente consegue contabilizar mudanças profundas num curto espaço de tempo. Por fora, eu sigo baixinha. Por dentro, agora tenho 1,80 (com o queixo erguido, pode somar mais 3 centímetros). Demorou mas eu entendi: o que aconteceu comigo foi um estirão de crescimento.
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