Troquei de celular e iniciei uma nova rotina com ele. O mês não poderia ser mais apropriado: março, quando tudo recomeça. Estamos nos conhecendo, ele mostra um atalho, eu retribuo apresentando um amigo querido. Apesar da facilidade do bluetooth que leva e traz os dados, aproveitei para arejar alguns nomes e colocar outros numa sacola para doar. Só mesmo em março para ter essa disposição de organizar tudo. Ao manejar o novo aparelho, às vezes me sinto canhota - é tudo igual, só duas teclas importantes trocaram de lado. Estranhezas de março, aposto que em abril nós já seremos velhos amigos.
Quando meus filhos eram menores, no início das aulas havia o período de adaptação. Uma hora a mais por dia, uma novidade de cada vez, professoras e amiguinhos sendo absorvidos de um jeito bem light. Lembro da entrada do caçula na cheche. Ele se enturmou rapidamente. Eu é que precisei de colo, de ficar sentada no pátio e enxergar com meus próprios olhos que meu bebê estava bem.
Em março, de uma forma ou de outra, todo mundo merece um tempinho para adaptação. O trânsito volta a ser agressivo e tumultuado. As filas reaparecem nos bancos, até o cinema requer mais paciência. O colégio estipula os horários da família. O trabalho manda mostrar serviço. A praia fica distante, a piscina parece mais gelada. A cidade ocupa nossos finais de semana.
Por isso o mês de março deve ser encarado como um rito de passagem. Se você viajou ou não, se descansou ou trabalhou a mais para cobrir as férias do colega - agora tudo é passado. Quando fevereiro se despede, a ficha cai. É como se os fogos de artifício voltassem ao céu para avisar que, finalmente, 2009 chegou. E vem apressado, acumulado.
Aproveite as últimas semanas de março para desapegar do bronzeado, dar um up no visual e nos planos. A casa pede atenção, também tem uma listinha de materiais. Quer passar uma borracha nas marcas da parede, ganhar cortinas e flores nos vasos para alegrar feito lápis de cor. A rotina se restabelece, a vida volta ao normal (no melhor sentido da palavra), as plantas nos esperam para conversar, aos poucos os carros se acomodam nas ruas, as sirenes já não gritam tanto.
Março é necessário. É um professor que coloca a gente nos eixos, que prepara nosso espírito para o resto do ano. Saber recomeçar sempre é um belo aprendizado.
Quando meus filhos eram menores, no início das aulas havia o período de adaptação. Uma hora a mais por dia, uma novidade de cada vez, professoras e amiguinhos sendo absorvidos de um jeito bem light. Lembro da entrada do caçula na cheche. Ele se enturmou rapidamente. Eu é que precisei de colo, de ficar sentada no pátio e enxergar com meus próprios olhos que meu bebê estava bem.
Em março, de uma forma ou de outra, todo mundo merece um tempinho para adaptação. O trânsito volta a ser agressivo e tumultuado. As filas reaparecem nos bancos, até o cinema requer mais paciência. O colégio estipula os horários da família. O trabalho manda mostrar serviço. A praia fica distante, a piscina parece mais gelada. A cidade ocupa nossos finais de semana.
Por isso o mês de março deve ser encarado como um rito de passagem. Se você viajou ou não, se descansou ou trabalhou a mais para cobrir as férias do colega - agora tudo é passado. Quando fevereiro se despede, a ficha cai. É como se os fogos de artifício voltassem ao céu para avisar que, finalmente, 2009 chegou. E vem apressado, acumulado.
Aproveite as últimas semanas de março para desapegar do bronzeado, dar um up no visual e nos planos. A casa pede atenção, também tem uma listinha de materiais. Quer passar uma borracha nas marcas da parede, ganhar cortinas e flores nos vasos para alegrar feito lápis de cor. A rotina se restabelece, a vida volta ao normal (no melhor sentido da palavra), as plantas nos esperam para conversar, aos poucos os carros se acomodam nas ruas, as sirenes já não gritam tanto.
Março é necessário. É um professor que coloca a gente nos eixos, que prepara nosso espírito para o resto do ano. Saber recomeçar sempre é um belo aprendizado.
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