Hoje de manhã saí de casa e fiz duas escalas antes de chegar ao meu destino final, o trabalho. Agora chamo assim as paradinhas estratégicas no meio do caminho. Cumpri mais duas escalas programadas para depois do almoço e cheguei só um pouco atrasada – nada que a Tam não tenha feito.
Uma passada no sapateiro, que é bem perto de casa, equivale a uma ponte aérea. Ir ao correio, mais fora de mão, é como uma escala pra Vitória. Supermercado, eu nem conto. Vai no piloto automático. Oficina nova vira Tocantins, não sei bem onde fica, mas eu acho. Às vezes minhas rotas lembram o vídeo que está circulando na internet, cheio de pontinhos amarelos mostrando o tráfego aéreo mundial.
Essa semana estou a própria Congonhas, pra lá e pra cá. O que tenho de escala pra comprar presente e resolver coisas! Se eu fizesse todas juntas, ia ser mais cansativo que voo de oferta da Gol pro Acre - com direito a jet lag. Não pense que eu só levo e busco carga. Seguido tenho passageiros. Alguns surgem de última hora, como um pouso forçado.
Eu sou o piloto, a torre de controle e o balcão de check-in. Organizo as escalas conforme a demanda. Tirando uns Macapás que não estavam programados, eu dou conta. Se continuar assim, vou contratar um daqueles homens que ficam sinalizando a pista de noite, pra aterrisar em casa.
Um comentário:
Hahahahahaah!!!
Magali, tu é ótima!
Beijos
LURODRIGUES
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